Nova noite de protesto na cidade teve um homem baleado.
Manifestantes protestam contra a morte de um negro por policiais.
O governador da Carolina do Norte, Pat McCrory, declarou na madrugada desta quinta-feira (22) estado de emergência, em meio à tensão na cidade de Charlotte, nos Estados Unidos, após confrontos entre policiais e manifestantes que protestaram contra outro episódio de violência policial, depois da morte de um homem negro. Uma pessoa foi baleada durante a confusão. Há feridos e houve depredação durante os protestos.
"Declarei estado de emergência e iniciei esforços para enviar a Guarda Nacional e a Patrulha Rodoviária para ajudar na aplicação da lei em CLT (Charlotte)", tuitou McCrory.
Um homem foi baleado na noite de quarta (21) durante protestos em Charlotte. Centenas de manifestantes saíram às ruas da cidade pela segunda noite consecutiva após o negro Keith Lamont Scott ser morto por um policial na terça (20).
O chefe de polícia de Charlotte-Meckenburg, Kerr Putney, disse que o homem baleado morreu, mas não divulgou seu nome e disse não poder confirmar se ele participava da manifestação ou de onde partiu o disparo que o atingiu. O Twitter oficial de Charlotte publicou um post dizendo que "um civil foi atingido por outro civil". A prefeitura, porém, informou que o homem não morreu, mas estava em estado grave.
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Segundo a agência AP, sete policiais e um civil foram atendidos em hospitais próximos da área onde ocorreram os protestos. O serviço médico de emergência informou apenas que um homem baleado estava em estado grave, mas não o identificou.
Após terem sido cercados por uma multidão e se refugiarem em um hotel, policiais dispararam gás lacrimogêneo e balas de borracha.
O confronto começou após uma vigília que começou pacificamente em homenagem a Keith Lamont Scott, ainda de acordo com a AP.
Arma
O chefe de polícia de Charlotte-Meckenburg, Kerr Putney, disse em entrevista coletiva ao lado da prefeita de Charlotte, Jennifer Roberts, que os agentes pediram a Scott que largasse a arma com a qual saiu de um veículo. No entanto não detalhou se a vítima, de 43 anos, apontava para os agentes no momento em que foi morto.
O chefe da polícia explicou que o agente que atirou, Brentley Vinson, não tinha uma câmera pessoal instalada em seu uniforme, mas que outros agentes que se encontravam no local possuíam o equipamento.
Os parentes negaram que a vítima estivesse armada e afirmaram que portava apenas um livro que lia enquanto esperava que um filho seu saísse da escola.
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