Fonte ASCOM Rui Costa
Mudanças na estrutura irão valorizar o
interior do Estado, com duas secretarias voltadas para este objetivo:
Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) e de Desenvolvimento Rural
(SDR)
Redução do número de secretarias estaduais, que passam das atuais 27 para
24, reestruturação do Derba, Bahiatursa, EBDA e Ebal, corte de 1.694 cargos no
setor público e uma economia estimada de R$ 200 milhões são os principais
avanços promovidos pela reforma administrativa proposta pelo governador eleito
da Bahia, Rui Costa. As mudanças serão encaminhadas à aprovação da Assembleia
Legislativa por meio de projeto de lei submetido nesta segunda-feira (1º),
conforme acordado com a atual gestão.
Pautada na busca por resultados e na modernização do Estado, a reforma
prevê a qualificação da gestão, através de indicadores e metas; o reforço nos
controles internos das pastas e a eliminação de sombreamentos. O objetivo é o
fortalecimento das áreas finalísticas, como Saúde, Segurança e Educação,
replicando, inclusive, o padrão do SAC - Serviço de Atendimento ao Cidadão,
nessas áreas.
Com a reforma, o novo governo pretende aprofundar as conquistas da gestão
do governador Jaques Wagner, mantendo o foco na qualidade do serviço, na
qualificação do gasto público e na redução das desigualdades sociais, vertentes
já desenvolvidas ao longo dos últimos oito anos.
As novas medidas resultam da experiência adquirida na atual gestão e do
compromisso de Rui Costa com as propostas do Programa de Governo Participativo.
A reestruturação da máquina e a economia estimada serão consequências das
medidas de racionalização, envolvendo principalmente a revisão dos processos e a
eliminação do sombreamento de competências.
O que muda na estrutura
O pressuposto da reforma é a busca por uma máquina administrativa mais
ágil, moderna e eficiente, ressaltou o coordenador da equipe de transição,
secretário da Fazenda, Manoel Vitório. Entre os destaques, neste sentido, está o
enxugamento na estrutura do Estado, que não será feito de forma linear, mas
envolverá a extinção de seis secretarias, com a contrapartida da criação de três
novas, em sintonia com as prioridades do governo e um alinhamento com as
políticas públicas do governo federal.
Para fortalecer a atuação do governo, sobretudo no interior do estado,
serão criadas as secretarias de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) e a
de Desenvolvimento Rural (SDR). Além disso, as secretarias da Justiça, Cidadania
e Direitos Humanos e a de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza darão
origem a Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), o que
aproximará as políticas de direitos humanos da execução das ações de
desenvolvimento social, voltadas a promoção da inclusão e cidadania.
A Sedir dá lugar a SDR, que nasce com funções ampliadas e o foco na
agricultura familiar. Com a extinção da Secretaria de Assuntos Estratégicos
(SAE), suas funções passam a ser desenvolvidas pela Secretaria de Relações
Institucionais.
Já as ações da Secretaria da Indústria Naval e Portuária serão executadas
pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). A Secretaria para Assuntos da Copa
(Secopa) encerra as atividades por já ter cumprido sua finalidade.
As mudanças na estrutura incluirão, ainda, a readequação da Empresa Baiana
de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), da Empresa de Turismo da Bahia S.A
(Bahiatursa) e do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia
(Derba), que serão transformados em órgãos em regime especial, com vinculações,
respectivamente, à nova SDR, à Secretaria de Turismo (Setur) e Seinfra. A EBDA
passa a se chamar Bahiater.
Através do projeto de lei a ser encaminhado à Assembleia, o Estado propõe a
alienação das suas cotas na constituição societária da Empresa Baiana de
Alimentos S.A (Ebal), mediante realização de estudo técnico que demonstre o
modelo e a forma para viabilizar a proposição. Já o Instituto Mauá passa a
integrar a estrutura da SETRE. E a Superintendência de Construções
Administrativas da Bahia (Sucab) será extinta, tendo funções absorvidas pela
Conder e por secretarias estaduais.
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