O policial militar  João Dias Ferreira, o delator do suposto esquema de propina no  ministério dos Esportes, rebateu a a versão do ministro Orlando Silva  (PC do B) sobre o encontro entre os dois, que segundo o gestor aconteceu  apenas uma vez “entre 2004 e 2005”. Em entrevista ao jornal O Estado de  S. Paulo, Ferreira afirmou que o ministro propôs pessoalmente, em uma  reunião em março de 2008 na sede do ministério, um acordo para que os  desvios de verba envolvendo o Programa Segundo Tempo não fossem  denunciados. “O encontro foi na sala de reunião dele, no sétimo andar do  ministério”, detalhou o policial. Segundo Orlando Silva, em resposta ao  jornal, esse suposto encontro em 2008 “é mais uma calúnia”. Ferreira  disse ter tido com o ministro para negociar o sumiço de R$ 3 milhões dos  convênios do governo com sua entidade. “O acordo era para que eles  tomassem providências internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria  ao Ministério Público o esquema”, afirmou. Segundo ele, as entidades  tinham que dar 20% dos recursos para o PCdoB. “Você protocola o projeto,  passa para análise, depois passa por um diretor no ministério, e nesse  termo a primeira negociação é feita. Em seguida, vai para o jurídico, e é  outra negociação. Volta e aí tem o partido para negociar”, descreveu. 
Fonte: Bahia Notícias 
Nenhum comentário:
Postar um comentário