A produção da indústria brasileira
iniciou 2017 em queda de 0,1% em relação a dezembro. No entanto, frente a
janeiro de 2016, a atividade fabril avançou 1,4%, interrompendo 34 meses
seguidos de retração nessa base de comparação.
Os números foram
divulgados nesta quarta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O crescimento de
um ano para o outro foi puxado pelo aumento de 12,5% na produção das indústrias
extrativas (minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural). Também
avançaram as produções de veículos automotores, reboques e carrocerias (5,2%) e
de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18%), entre
outros.
Por outro lado,
caíram as produções de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis
(-11,1%), pressionadas pelo óleo diesel. Na sequência, estão máquinas,
aparelhos e materiais elétricos (-8,6%), máquinas e equipamentos (-4,9%), produtos
de metal (-6,2%) e outros equipamentos de transporte (-9,4%).
Na análise das
categorias, a produção de bens de capital, como máquinas e equipamentos,
cresceu 3,3% e de bens de consumo duráveis, como automóveis, 3,2%. Os segmentos
de bens de consumo semi e não-duráveis (2,1%) e de bens intermediários (0,8%)
também mostraram taxas positivas.
Em 12 meses, a
produção industrial acumula baixa de 5,4%.
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