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quinta-feira, 16 de março de 2017

Suspeitos de furtarem combustível de oleodutos da Petrobras são presos

Cinco pessoas foram em uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em furto de combustível de oleodutos da Petrobras. O prejuízo com os desvios é estimado em R$ 33,5 milhões. A operação Ouro Negro acontece na manhã desta quinta-feira (16) no Rio, em São Paulo e em Minas Gerais.

O grupo desviava combustível e petróleo dos dutos da Transpetro, na Baixada Fluminense, para revenda ilegal. Segundo a polícia, era usada a técnica da trepanação, que consistia na instalação de uma derivação clandestina na tubulação perfurada, sem a necessidade de fechar o abastecimento do produto.

As ligações clandestinas foram instaladas em vários terrenos em Caxias, Magé, Nova Iguaçu e, até mesmo, próximo ao Arco Metropolitano. Depois da extração de diesel, gasolina, álcool e até petróleo cru, tudo era levado para refinarias clandestinas em Minas Gerais e São Paulo.

A investigação começou em 2015, e a estimativa é que tenham sido desviados, por ano, 14 milhões de litros de combustíveis da Petrobras. De acordo com a denúncia, a quadrilha atuou entre junho de 2015 e março deste ano.

A operação continuava em andamento às 8h20. Ela é feita pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), da Polícia Civil, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco-MPRJ).

Mandados de prisão

A Justiça expediu 11 mandados de prisão nesses três estados e 26 de busca e apreensão. No Rio de Janeiro, foram presos dois donos de combustíveis, o ex-policial militar Carlos Alberto Ferreira e Jane Pereira. De acordo com as investigações, eles eram proprietários de postos de combustíveis em Caxias e sabiam da origem ilícita do combustível.

O chefe da quadrilha no Rio não foi encontrado. Denilson Silva Peçanha, conhecido como "Maninho", é considerado foragido. Além de ser responsável pela perfuração e retirada dos combustíveis, Maninho também era responsável por garantir o envio do produto para outros estados, por meio de emissão de notas fiscais fraudulentas.


Outro denunciado, Roniery de Oliveira Alves, era o braço-direito de Maninho e estabelecia rotas dos caminhos e conduzia os motoristas até os locais de perfuração. Adenir de Carvalho fornecia os caminhões, e Sularman de Oliveira era responsável pela atividade da trepanação.

Charles Augusto Ponciano e o já falecido Maximiliano Calixto Oliveira eram responsáveis pelo arrendamento do terreno onde ocorriam os furtos e cuidavam da segurança armada do local.

Outros denunciados eram motoristas que recepcionavam os caminhões nos estados e os dirigiam ao destino final.
Em São Paulo, foram presos Renato Junior Santos de Oliveira e Renato Tavares de Oliveira, que são pai e filho. Eles eram donos de uma empresa de transporte que levava o produto roubado para refinarias clandestinas.

Crimes

Os denunciados são acusados dos crimes de organização criminosa para a prática de furto qualificado de combustível e de petróleo cru.


Alguns integrantes da quadrilha já respondem por furto qualificado de combustível em processos isolados nas Comarcas de Magé e Vila Inhomirim. Já Maninho responde por crimes de tentativa de homicídio e tortura, entre outros, na Comarca de Duque de Caxias.

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