Partiu do combativo senador gaúcho Pedro Simon a sugestão à presidente Dilma Rousseff para que, a exemplo do que se registrará nos cargos eletivos, institua a aplicação da Lei da Ficha Limpa no Poder Executivo.
A presidente, por ora, mantém-se em silêncio, mas, queira-se ou não, esta é a tendência. Não dá para impedir que os sujos, corruptos ou condenados pelos tribunais de contas possam exercer cargos eletivos e terem passagem livre para nomeações federais, estaduais ou municipais em cargos de confiança.
Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin pulou à frente e anunciou que, até o final de março, assinará um decreto proibindo fichas sujas no serviço público do Estado. É esse o cerco que se espera para varrer corruptos e assemelhados da vida pública.
A lei, de iniciativa popular aprovada pelo Congresso e de igual modo pelo Supremo Tribunal Federal, é a porta de saída para os sujos e de entrada para os limpos no serviço público. Com a decisão de Alckmin, outros governadores o acompanharão - espera-se que também o governador Jaques Wagner aqui na Bahia - e, mais cedo ou mais tarde, Dilma irá também aderir.
A imagem que ela persegue passa por uma decisão semelhante. Assim posto, a Lei da Ficha Limpa começa tomar a dimensão que a opinião pública esperava. Em breve, os sujos serão apenas um bloco a vagar e a tentar influir, usando lobby, nas antecâmaras dos poderes da República. Aliás, para não ficar de fora, o CNJ já iniciou um processo de limpeza no Judiciário, também com o beneplácito do STF.
(Extraído do blog http://rumasemnoticias.blogspot.com/)
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