Na véspera, moeda norte-americana caiu 0,78%, vendida a R$ 4,07.
Mercado aguarda decisão do Fed e repercute queda dos preços do petróleo.
O dólar opera em queda em relação ao real nesta quarta-feira (27), seguindo o movimento da véspera, com alguns operadores apostando que o Federal Reserve, banco central norte-americano, deve adotar um tom cauteloso diante de sinais de fraqueza na economia global quando anunciar sua decisão sobre os juros nesta tarde.
Às 11h, a moeda norte-americana caía 0,75%, vendida a R$ 4,0391. Veja a cotação do dólar hoje
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, caía 0,63%, a R$ 4,0443.
Às 9h29, caía 0,81%, a R$ 4,037.
Às 10h19, caía 0,65%, a R$ 4,0434.
Na véspera, o dólar fechou com recuo de 0,78%, vendido a R$ 4,07.
De acordo com a agência Reuters, analistas da Guide Investimentos destacaram em relatório que o mercado aposta amplamente que o Fed deve manter os juros, mas que o comunicado a ser divulgado às 17h (horário de Brasília) será destrinchado em busca de mais pistas. "Esperamos um Fed mais 'brando', diante das incertezas com China e elevada volatilidade dos mercados".
O alívio no mercado brasileiro de câmbio vinha apesar de nova queda dos preços do petróleo, em meio à constante sobreoferta global, e do recuo das bolsas chinesas nesta sessão. Operadores ressaltavam, porém, que a moeda norte-americana continua apresentando viés de alta.
"O dólar ainda continua sensível a altas, temos muita incertezas ainda, tanto internas como externas", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
Na quinta-feira, será divulgada a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, após a decisão de manter os juros básicos em 14,25% na semana passada confundir investidores.
Após dois anos de retiradas de recursos da economia brasileira, os dólares voltaram a entrar no país em 2015. Segundo o Banco Central, o ingresso de divisas superou a saída de valores no Brasil em US$ 9,41 bilhões em todo ano passado. Em 2013 e 2014, respectivamente, US$ 12,26 bilhões e US$ 9,28 bilhões saíram do país.
A entrada de recursos favoreceria, em tese, a queda do dólar. Isso porque, com mais moeda norte-americana no mercado, seu preço tenderia, teoricamente, a ficar menor. Entretanto, o ingresso de recursos não impediu a disparada da moeda norte-americana, que avançou quase 50% no ano passado, a maior alta em 13 anos.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a US$ 10,431 bilhões, com oferta de até 11,6 mil contratos.
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