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segunda-feira, 7 de julho de 2025

Brics condena ataques a aliados e pede mais voz ao Sul Global

 


FONTE The News 

Nesse domingo, líderes e representantes do BRICS se reuniram no Rio de Janeiro para o encontro mais importante do bloco em 2025.

Durante o evento, os países firmaram a declaração final da Cúpula, que reúne 11 países do Sul Global, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — e que hoje é vista por alguns especialistas como um contraponto ao Ocidente liderado pelos EUA.

Na mensagem, o grupo condenou os recentes ataques contra Irã e Rússia — membros do bloco —, defendeu uma reforma ampla da ONU e reiterou apoio à criação de um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967. Além disso, o texto contou com:

  • Reforço ao multilateralismo e à representação do Sul Global;

  • Compromisso com o uso de moedas locais nas transações entre os membros;

  • Defesa do direito dos países de regulamentarem as as BIG TECHs.

Nenhum país foi citado nominalmente, mas críticas têm como alvos indiretos os Estados Unidos, Israel e a Ucrânia. Como resposta, Trump anunciou tarifas adicionais de 10% para 'qualquer país que se alinhar às políticas do Brics'

Apesar do discurso de união, o encontro teve ruídos

As ausências de Xi Jinping e Vladimir Putin enfraqueceram o peso simbólico da Cúpula. Pela primeira vez em uma década, o líder chinês deixou de participar de um encontro do bloco.

Além disso, o apoio à entrada de Brasil, Índia e África do Sul no Conselho de Segurança da ONU — que havia sido incluído em cúpulas anteriores — ficou de fora da nova declaração.

Bottom-line: Fora das salas de negociação, um protesto na Praia de Ipanema chamou atenção. A ONG StandWithUs criticou a presença do Irã no Brics, destacando a repressão às minorias no país do Oriente Médio. Faixas com os dizeres "O Irã mata gays em praça pública” foram espalhadas pela praia carioca.

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