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quarta-feira, 9 de julho de 2025

Por que a China e EUA estão de olho em um canal no fim do mundo?

 


FONTE The News 

Enquanto o Canal do Panamá sofre com secas históricas, um novo ponto estratégico entrou no radar das potências: o Estreito de Magalhães.

Localizado no extremo sul da América do Sul, o canal natural que liga o Atlântico ao Pacífico virou rota alternativa — e alvo de disputa geopolítica.

O motivo: O acesso à Antártida, onde China e Rússia já operam mais de 15 bases e miram os recursos naturais do continente gelado.

  • 🇺🇸 Com o interesse dos adversários do Oriente, o alerta acendeu em Washington. Só nos últimos dois anos, generais americanos visitaram o sul da Argentina 3x.

  • 🇨🇳 Do outro lado, a China intensificou investimentos em infraestrutura na região, incluindo planos frustrados de construir um mega porto no país.

Com o interesse na região das duas maiores potências globais, o governo de Milei virou peça-chave nesse xadrez.

Os americanos já bancaram a compra de caças para a Argentina e pressionam a Grã-Bretanha a flexibilizar o embargo militar ao país, buscando evitar que Buenos Aires se arme com tecnologia chinesa.

O problema é que o avanço geopolítico esbarra em dilemas domésticos e históricos. Desde a Guerra das Malvinas, os hermanos sofrem um embargo imposto pelo Reino Unido, que impede a compra de equipamentos militares com peças britânicas.

Com o canal cada vez mais movimentado e as bases antárticas no horizonte, o “fim do mundo” pode se tornar o novo centro da disputa global por influência.


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