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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Trump foi avisado que seu nome está nos arquivos de Epstein, diz jornal

 


Do UOL, em São Pau 23/07/2025 16h54 Atualizada em 23/07/2025 20h25


O presidente dos EUA, Donald Trump, foi informado de que seu nome estava nos arquivos de Jeffrey Epstein. A informação é do Wall Street Journal e foi publicada hoje, citando altos funcionários do governo.

O que aconteceu

Procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, e o vice dela informaram Trump durante uma reunião em maio, segundo o WSJ. O jornal diz também que outras figuras de alto escalão também foram citadas.

Epstein esteve envolvido em casos de prostituição e exploração de menores. Ele morreu na prisão em 2019. Documentos judiciais do caso Epstein vieram à tona em janeiro de 2024 e causaram uma onda de acusações contra artistas de Hollywood e políticos.

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Trump havia solicitado a liberação dos documentos à Bondi, mas outros arquivos do caso não serão divulgados. A procuradora entrou com uma petição para tornar públicas as transcrições do júri sobre Epstein, mas o pedido enfrenta resistência judicial. Segundo o Departamento de Justiça, o restante dos arquivos não será divulgado por conterem evidências de pornografia infantil e porque o objetivo principal é manter a privacidade das vítimas.

Menção a Trump não implica possível envolvimento. Recentemente, após romper laços com o presidente, Elon Musk lembrou que o nome do republicano estava na lista. Além de Trump, outras personalidades (como Bill Gates e Leonardo DiCaprio) aparecem nos registros como parte do material bruto analisado pelas autoridades, e sua presença não sugere culpa ou responsabilidade criminal. Bill Gates e o ator Leonardo DiCaprio estão entre os listados.

Trump aparece na lista, mas não é acusado formalmente de crime algum. Seu nome foi revelado em registros de voos do avião de Epstein, com quem costumava viajar durante a década de 1990. As viagens do jato particular foram colocadas em meio às provas do julgamento de Ghislaine Maxwell, ex-noiva e amiga de Epstein — sentenciada a passar 20 anos na prisão por ajudá-lo nos abusos sexuais.

Casa Branca classificou reportagem do WSJ como fake news, e Trump negou ter recebido qualquer aviso. "Isso nada mais é do que uma continuação das histórias de notícias falsas inventadas pelos democratas e pela mídia liberal", disse o porta-voz da Casa Branca, Steven Cheung.P

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