Área econômica anunciou alta em diversas transações no fim da tarde, mas recuou em parte do pacote horas depois. Imposto mais alto para pessoas físicas foi mantido.
Por Alexandro Martello, Guilherme Mazui, g1 — Brasília
A equipe econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (22) um aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito – principalmente para empresas, em transações cambiais como compra de dólar em espécie e investimento em fundos no exterior.
Mas... algumas horas depois, no mesmo dia, o governo revogou o IOF mais alto para aplicações em fundos nacionais fora do Brasil. Ou seja, retomou a alíquota zero para esse caso.
E parou por aí. Na prática, ficou mantido o IOF mais alto para compra de dólar em espécie para pessoas físicas, assim como para as remessas de dinheiro para contas no exterior. Nesses dois casos, o imposto passou de 1,1% para 3,5%.
Questionado sobre isso nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não considera "que é uma medida voltada para grande massa" da população.
"Estamos praticando IOF menor do que o governo anterior. Havia brechas de escapar, essas brechas foram fechadas. Não vai permitir a sonegação", declarou
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