FONTE The News
A Síria, devastada por anos de guerra civil, vive um dos períodos mais sangrentos de sua história recente, com a escalada de massacres sectários que já deixaram mais de 1.000 mortos em apenas 3 dias.
Uma dose de contexto: A violência se concentra principalmente contra cristãos e alauítas — grupo minoritário que apoia o ex-ditador Bashar al-Assad — e ocorre após a queda do regime de Assad em dezembro de 2024.
Os ataques foram atribuídos a forças de segurança do governo interino sírio, com apoio de grupos militantes sunitas, que veem os alauítas como "hereges", por pertencerem a uma ramificação do islamismo xiita. (Lembra das aulas de História?) | ||||
Esses massacres refletem o aprofundamento da crise sectária na Síria. O alauísmo, que representa cerca de 10% da população do país, se formou como uma ramificação do islamismo xiita e foi central no regime de Assad, que governou com mão de ferro por mais de 20 anos. | ||||
Para muitos sunitas radicais, os alauítas são vistos como “traidores da fé”, o que torna os confrontos não apenas políticos, mas também uma guerra religiosa.
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