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segunda-feira, 10 de março de 2025

MUNDO - Guerra religiosa na Síria deixa mais de mil mortos em menos de 72 horas

 


FONTE The News 

A Síria, devastada por anos de guerra civil, vive um dos períodos mais sangrentos de sua história recente, com a escalada de massacres sectários que já deixaram mais de 1.000 mortos em apenas 3 dias.

Uma dose de contexto: A violência se concentra principalmente contra cristãos e alauítas — grupo minoritário que apoia o ex-ditador Bashar al-Assad — e ocorre após a queda do regime de Assad em dezembro de 2024.

Os ataques foram atribuídos a forças de segurança do governo interino sírio, com apoio de grupos militantes sunitas, que veem os alauítas como "hereges", por pertencerem a uma ramificação do islamismo xiita(Lembra das aulas de História?)

Esses massacres refletem o aprofundamento da crise sectária na Síria. O alauísmo, que representa cerca de 10% da população do país, se formou como uma ramificação do islamismo xiita e foi central no regime de Assad, que governou com mão de ferro por mais de 20 anos.

Para muitos sunitas radicais, os alauítas são vistos como “traidores da fé”, o que torna os confrontos não apenas políticos, mas também uma guerra religiosa.

O impacto é devastador: Milhares de civis, incluindo mulheres e crianças, estão fugindo, tentando encontrar refúgio em áreas montanhosas ou até em bases militares russas.

A repercussão internacional 

A tragédia também chamou atenção da comunidade internacional, com os Estados Unidos e a Rússia convocando uma reunião emergencial para hoje na ONU, enquanto a França condenava publicamente os ataques.

Apesar de toda a pressão externa, a resposta parece ser ineficaz, e a guerra na Síria segue sua espiral de violência. A questão religiosa, mais do que nunca, é um combustível perigoso para o conflito, e, enquanto isso, a população civil continua pagando o preço.

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