CÂMARA DE IBICARAÍ

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terça-feira, 22 de março de 2016

Ataques terroristas deixam dezenas de mortos e feridos na Bélgica

Explosões atingiram o aeroporto de Zaventem e estação de metrô.

Ao menos 34 morreram e 170 ficaram feridos, segundo a imprensa.

Do G1, em São Paulo

Atentados terroristas deixaram dezenas de mortos e feridos no Aeroporto Internacional de Zaventem e na estação de metrô Maelbeek em Bruxelas, na Bélgica, na manhã desta terça-feira (22). O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques, diz uma agência de notícias ligada ao grupo, segundo a Reuters.

O número de vítimas ainda é desencontrado. A imprensa fala em 34 mortos e 170 feridos, mas os números não param de crescer. As explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados terroristas.
"Os combatentes do Estado Islâmico realizaram uma série de bombardeios com cintos e aparatos explosivos nesta terça-feira, tendo como alvos o aeroporto e uma estação de metrô no centro da capital da Bélgica, Bruxelas", escreveu a agência AMAQ.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, condenou o que classificou de "atentados cegos, violentos e covardes" que atingiram a capital belga. "Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", lamentou.

Explosões
Duas explosões ocorreram no aeroporto e uma no metrô. Pelo menos uma delas foi provocada por um homem-bomba, segundo procuradoria local. Vozes em árabe e tiros também teriam sido ouvidos no local, segundo a imprensa belga.

Inicialmente, a imprensa divulgou que eles ocorreram na área de embarque, e houve ainda um relato de que foram perto de um balcão da companhia American Airlines – o que a empresa nega. A TV belga divulgou uma foto que seria dos suspeitos do atentado no aeroporto.
A polícia belga diz ter encontrado um rifle Kalashnikov ao lado dos corpos no aeroporto de Bruxelas, segundo a emissora pública belga VRT. O canal privado VTM disse que um cinto com explosivos  foi localizado e detonado pela polícia.
Mapa atentados de Bruxelas de 22/3/16 (Foto: Editoria de arte/G1)
Metrô
Uma terceira explosão atingiu a movimentada estação Maelbeek, que fica perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está sediada, segundo a CNN. O prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, afirmou que 20 pessoas morreram no metrô e outras 106 ficaram feridas, sendo 17 gravemente.

O número de vítimas diverge entre as agências e jornais locais. A VRT, TV pública belga, fala em 34 mortos, sendo 20 no metrô e 14 no aeroporto. A RTBF fala em 14 mortos apenas no aeroporto e 20 mortos e 170 feridos, na estação de metrô. A CNN segue a contagem da RTBF. O "Le Monde" diz que 28 pessoas morreram.
Explosões no aeroporto de Bruxelas deixaram mais de 10 mortos e dezenas de feridos (Foto: Ketevan Kardava/ Georgian Public Broadcaster/AP)

Um diplomata esloveno ficou ferido nos ataques. A imprensa local afirma que ele estava se deslocando para o trabalho de metrô no momento das explosões, segundo a Reuters.
Ainda de acordo com a CNN, dezenas de pessoas foram retiradas de macas do aeroporto. As fotos do local mostram destroços e vidros quebrados.
Uma testemunha que estava na área de embarque contou em entrevista a TV5 que logo após a primeira explosão houve um “momento de perplexidade”. Poucos instantes depois, veio a segunda explosão e “ninguém mais teve dúvida do ataque”, dando início à correria.
Segurança
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, afirmou que, nesse momento, a prioridade é estabilizar a situação: reforçar a segurança em alguns pontos onde temiam alguma ameaça e dar socorro às vítimas.

O primeiro-ministro pediu calma e solidariedade para os compatriotas. “Nós estamos face a uma dificuldade, um desafio. Vamos enfrentar unidos e solidários”, declarou.
Ele disse que existe informações sobre mortos, mas não citou números. “Há muitos feridos, alguns, graves. É um momento negro para o nosso país”, afirmou.

As autoridades recomendam às pessoas evitar deslocamentos. O sinal de celular está prejudicado. Por isso, as autoridades orientam a enviar mensagens ou fazer contatos por redes sociais. As ligações telefônicas devem ser deixadas apenas para emergências.  
Foram esvaziadas todas as estações de metrô e suspendido o deslocamento de trens em Bruxelas.
Fumaça no terminal de embarque do Aeroporto Internacional de Zaventem, em Bruxelas, após explosões (Foto: Daniela Schwarzer / via AP Photo)
O aeroporto foi esvaziado e fechado para pousos e decolagens, e o tráfego aéreo está interrompido e desviado para outras regiões.
A polícia bloqueou todas as vias de acesso ao complexo. O serviço de ônibus também foi interrompido.
Veículos de serviços de emergência no aeroporto de Zaventem (Foto: Francois Lenoir / Reuters)
Luta contra o terrorismo
As explosões ocorreram quatro dias após a prisão, em Bruxelas, de Salah Abdeslam, principal suspeito pelos ataques de Paris em novembro.

Desde o início da semana passada, a polícia belga faz buscas por suspeitos de terem participado dos atentados de Paris que deixaram 130 mortos e mais de 200 feridos. Um suspeito foi morto após a invasão de um apartamento.
Na segunda-feira (21), a polícia divulgou a identidade de mais um suspeito de envolvimento com os ataques. Conhecido sob a falsa identidade de Soufiane Kayal, ele foi identificado como Najim Laachraoui, um homem de 24 anos.
Pessoas andam em estrada de acesso ao Aeroporto de Zaventem bloqueada (Foto: Thierry Monasse / AFP Photo)
Repercussão
A família real belga divulgou uma mensagem de solidariedade para as famílias das vítimas dos ataques. "O rei e a rainha estão transtornados com os atentados no aeroporto e no metrô de Bruxelas. São atos odiosos e covardes. Os pensamentos emocionados do Rei e da Rainha vão em primeiro lugar para as vítimas e às suas famílias e ao socorristas que fazem de tudo para levar assistência às vítimas."

Alemanha
Após as explosões na Bélgica levaram a Alemanha a refoçar a segurança no Aeroporto de Frankfurt. Ministro do Interior alemão afirmou eu não há indicações de que os autores dos atentado tenham alguma relação com a Alemanha, segundo a Reuters.

França
O presidente da França, François Holland, afirmou que os ataques à Bélgica "atingem toda a Europa". O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, direcionou 1,6 mil policiais a mais para manter a segurança das fronteiras e no sistema de transportes do país. A França também reforçou segurança no Aeroporto Charles de Gaulle, na região de Paris.

As autoridades esvaziaram a estação de trens e metrô Gare du Nord, em Paris, após um pacote suspeito ter sido encontrado no local.
Os trens de alta velocidade que ligam Paris a Bruxelas, Colônia (na Alemanha) e Amsterdam foram paralisados completamente, informou a Thalys, companhia que opera o serviço, em seu site oficial.
A torre Eiffel vai ser iluminada com as cores da bandeira da Bélgica nesta noite, em homenagem às vítimas, disse a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, via Twitter.
Inglaterra
A polícia britânica reforçou sua presença em estações, aeroportos e outros locais públicos, de acordo com a France Presse. A Eurostar concelou trens para Bruxelas, como informou a Reuters. O chefe de antiterrorismo da polícia britânica, Mark Rowley, esclareceu que a medida não tem nada a ver com alguma ameaça secreta contra o Reino Unido.

Vaticano
Papa Francisco condenou a violência cega dos atentados em Bruxelas e afirmou estar orando pelas vítimas.

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