CÂMARA DE IBICARAÍ

CÂMARA DE IBICARAÍ

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

IBICARAÍ – Prefeitura atualiza pagamento de todos os servidores municipal




ASCOM Ibicarai

A prefeitura de Ibicaraí, realizou ontem, 30 de janeiro, através de sua Secretaria de Finanças e Planejamento, o pagamento de todos os funcionários (efetivos, nomeados e contratados),referente aos meses de dezembro/18 e janeiro de 2019, no montante de R$ 1.286.344,35 (hum milhão duzentos e oitenta e seis mil, trezentos e quarenta e quatro reais e trinta e cinco centavos).

Conforme informações da atual Secretária de Finanças e Planejamento Ivani Moreira Santana Oliveira, que assumiu essa secretaria no dia 24 de janeiro/19, através do Decreto Nº 008/19, ainda hoje, 31 de janeiro, será efetuado o pagamento do montante de R$ 18.894,00 (dezoito mil oitocentos e noventa quatro reais), para os professores estagiários da Educação Inclusiva da SRM (Sala de Recursos Multifuncionais).

Também a Secretária de Educação Jailma Ferreira Guimarães, informou que, ainda hoje, 31 de janeiro, será depositado o valor de aproximadamente R$ 179.000,00 (cento e setenta e nove mil reais), referente a 1/3 de férias dos profissionais de Educação.

O prefeito Lula Brandão, que ainda se encontra em recuperação de uma pequena cirurgia em decorrência de problemas no nervo ciático, afirmou que, pagamento de salários, é sempre umapreocupação de seu governo. “Muito embora nosso município venha atravessando algumas dificuldades financeiras, temos sempre como prioridade pagar aos funcionários, pois temos consciência de que, além das necessidades individuais de cada um, é também uma forma de ajudar no crescimento do nosso comércio e engrandecimento de nossa cidade”. Disse o prefeito.

A HISTÓRIA DE LULU KAMAYURÁ, A ÍNDIA CRIADA COMO FILHA PELA MINISTRA DAMARES ALVES

Desde que a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, assumiu uma cadeira no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro, uma ferida de 15 anos atrás voltou a arder no Xingu. A aldeia Kamayurá, no centro da reserva indígena no norte de Mato Grosso, é o berço de Kajutiti Lulu Kamayurá, de 20 anos. Damares a apresenta como sua filha adotiva. A adoção, porém, nunca foi formalizada legalmente. A condição em que a menina, então com 6 anos de idade, foi retirada da aldeia é motivo de polêmica entre os índios.
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Lulu nasceu em 20 de maio de 1998, segundo seu registro. ÉPOCA foi ao Xingu ouvir dos kamayurás a história da menina que foi criada pela avó paterna, Tanumakaru, uma senhora de pele craquelada, cega de um olho. Eles afirmam que Damares levou a menina irregularmente da tribo. Alguns detalhes se perdem na memória dos índios, mas há um fio condutor que une o relato de todos eles. Lulu deixou a aldeia sob pretexto de fazer um tratamento dentário na cidade e nunca mais voltou. Contam que Damares e Márcia Suzuki, amiga e braço direito da ministra, se apresentaram como missionárias na aldeia. Disseram-se preocupadas com a saúde bucal da menina.
“Chorei, e Lulu estava chorando também por deixar a avó. Márcia levou na marra. Disse que ia mandar de volta, que quando entrasse de férias ia mandar aqui. Cadê?” Questionada sobre se sabia, no momento da partida de Lulu, que ela não mais retornaria, foi direta: “Nunca”.
A ministra Damares Alves procurou ÉPOCA quando a reportagem ainda estava no Xingu. Disse que estava “à disposição para responder às perguntas (...) sobre nossas crianças, sobre minha filha e sobre as famílias”. “Não temos nada a esconder. Mas insisto: tratem tudo com o olhar especial para estes povos, para as mães e crianças que sofrem”, afirmou, via WhatsApp.
Em Brasília, no entanto, ela se recusou a dar entrevista e respondeu apenas parcialmente a 14 questionamentos da revista. “Todos os direitos de Lulu Kamayurá foram observados. Nenhuma lei foi violada. A família biológica dela a visita regularmente. Tios, primos e irmãos que saíram com ela da aldeia residem em Brasília. Todos mantêm uma excelente relação afetiva.” Perguntamos por que Damares não devolveu a criança à aldeia após o tratamento. “Lulu Kamayurá já retornou à aldeia. Ela deixou o local com a família e jamais perdeu contato com seus parentes biológicos.” A questão sobre não ter adotado formalmente Lulu foi ignorada.

Leia em ÉPOCA desta semana a reportagem completa sobre a saída de Lulu Kamayurá de sua aldeia no Xingu e a atuação da ministra Damares Alves em comunidades indígenas, a partir do relato de índios que vivem nesses lugares, de famílias atendidas que defendem esse trabalho, da Funai e de documentos de investigações.

Tragédia em Brumadinho: 99 mortes confirmadas, 57 corpos identificados; 259 desaparecidos; SIGA

RESUMO
·         Barragem da Vale se rompeu na sexta passada em Brumadinho, MG; lama destruiu refeitório e prédio da mineradora, pousada, casas e vegetação.
·         Até agora: 99 mortos, 57 deles identificados; 259 desaparecidos; 192 resgatados; 393 localizados; 176 desalojados.
·         Buscas seguem pelo 7º dia nesta sexta; mais corpos foram encontrados; chance de achar sobreviventes é mínima.
·         Água do Rio Paraopeba oferece risco às saúdes humana e animal, dizem autoridades.
·         Justiça do Trabalho bloqueia mais R$ 800 milhões da Vale.
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Nova equipe de militares é enviada para Brumadinhos, em Minas Gerais (Foto: Fabrício Christ/ TV Gazeta)
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Número de vítimas passado na manhã desta quinta pela Vale: 99 mortos, 67 deles identificados; 259 desaparecidos; 19 resgatados; 393 localizados. Último dado das autoridades, na véspera, falava em 57 identificados.
HÁ 28 MINUTOS

A área das bombas de captação no Rio Paraopeba em Pará de Minas será isolada até o fim da manhã desta quinta. Uma parte da estrutura das barreiras que irão conter os rejeitos da barragem de Brumadinho está montada e a previsão é que a instalação ocorra no período da tarde, segundo a Vale. O equipamento chamado de “cortina antiturbidez” é formado por boias cilíndricas que formam uma barreira de contenção do avanço dos elementos na água, além de correntes metálicas que mantêm a estrutura suspensa.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

'O que eu faço é apenas transmitir o trabalho destes grandes heróis', diz Aihara, porta-voz dos Bombeiros



Conheça o jovem tenente de fala precisa que tem levado o resultado do trabalho dos militares em Brumadinho para o país e para o mundo.
Por Raquel Freitas, G1 Minas — Brumadinho
acesso ilimitado às exclusividades G1
A bordo da primeira aeronave do Corpo de Bombeiros que levantou voo rumo a Brumadinho, na última sexta-feira (25), estava o jovem tenente Pedro Aihara. Como porta-voz da corporação, o belo-horizontino de 25 anos, que fez curso de prevenção de desastres no Japão, é o responsável por apresentar o resultado do trabalho incansável dos militares que atuam dia e noite na busca por vítimas do rompimento da barragem da Vale.

Por meio das declarações do tenente, grande parte das informações sobre a tragédia tem chegado aos quatro cantos do país e também do mundo. Nesta terça-feira (29), sua lista de pedidos de entrevista, além da imprensa local e nacional, incluía até uma emissora de televisão da China.

“O que eu faço é apenas transmitir o trabalho destes grandes heróis. Esses, sim, merecem todo o reconhecimento e todo tipo de aplauso. Porque, se eu faço um trabalho minimamente bem feito, não é mérito meu, e, sim, mérito do próprio trabalho que é realizado por outras pessoas”, diz.
Entrevista à emissora chinesa — Foto: Raquel Freitas/G1
Apesar da feição jovem, o tenente que representa a imagem do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais tem chamado a atenção por sempre transmitir as informações de forma precisa, sem titubeios.

Especialista em prevenção de desastres pela Universidade de Yamaguchi, no Japão, o oficial – na intimidade, apelidado de Japa – encara com tranquilidade, mesmo diante de tensão e cansaço, e precisão câmeras, microfones e uma maratona de entrevistas, que, por vezes, se prolongam por mais de duas horas seguidas.

Na primeira noite em Brumadinho, envolvido no atendimento à imprensa e também no apoio às operações, o tenente não fechou os olhos. Nos últimos dias, não mais que três ou quatro horas de sono.

Aihara, o rosto e a voz da corporação nesta tragédia, reconhece o peso da responsabilidade de seu papel no acompanhamento do desastre.

“Eu não encaro isso daqui como um trabalho e, para mim, não é só um número. Quando a gente fala de vidas humanas, se a gente tem uma informação errada, isso daí pode impactar negativamente na vida de uma família de uma maneira muito intensa. Então, em primeiro lugar, eu tenho noção dessa responsabilidade. Em segundo lugar, é uma operação muito difícil, porque são muitas agências envolvidas. São muitos dados que chegam, a gente tem que verificar esses dados, são muitas demandas. As pessoas querem informação. A questão das famílias, da imprensa”, diz.
Para que não haja falhas neste processo de unificação e repasse de informações, quatro elementos são fundamentais para o tenente: serenidade, tranquilidade, paciência e tolerância.

Apaixonado pela profissão que escolheu, Aihara, que entrou para o Corpo de Bombeiros em 2012, acredita que conhecimento nunca é demais. Ao mesmo tempo em que iniciou o Curso de Formação de Oficiais (CFO), o tenente começou a faculdade de direito na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“Acabei investindo nessas duas áreas e acabo conseguindo aplicar muitas coisas que aprendo em uma área nas outras áreas. Aí, depois eu fiz minhas especializações ”, diz ele em referência ao curso no Japão, feito em 2016, e o de gestão de projetos, na Universidade de São Paulo (USP).

Solteiro, Aihara também tem o Cruzeiro como uma de suas paixões.
O tenente Pedro Aihara, porta-voz dos bombeiros — Foto: Reprodução
Assim como grande parte das pessoas que ingressam no Corpo de Bombeiros, o tenente tinha a ideia que atuaria, diretamente, nas ruas.

“Acho que todo mundo quando entra no Corpo de Bombeiros tem aquela ideia mesmo que a gente vai apagar incêndio, vai salvar pessoas. E, de fato, isso é verdade. Mas existem várias outras funções que para a instituição trabalhar bem são necessárias”, afirma.

Antes de se tornar porta-voz, Airaha atuava coordenando e organizando equipes: “Em ocorrência de grande porte, a gente determina como vai ser a atuação, quais vão ser as técnicas aplicadas. É uma espécie de coordenador-geral daquele batalhão, em questão de operação”, explica.

Atuação no desastre de Mariana
Ele também participou das operações de busca na tragédia de Mariana, quando o rompimento da barragem da Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, matou 19 pessoas e destruiu comunidades. Mas, em 2015, sua atuação foi bastante diferente da desempenhada hoje. Na época, ele trabalhou no planejamento das operações na zona quente do desastre.

Sempre eloquente e sem deixar perguntas de jornalistas sem resposta, Aihara passou a representar a corporação depois de ser escalado para participar de algumas missões que envolviam a articulação entre instituições, e o resultado agradar seu comandante.

Tenente Aihara no curso de formação de bombeiros. — Foto: Reprodução/Instagram
“E ele viu que eu me desempenhava minimamente bem nisso. Então, que eu conseguia agregar essas pessoas, conseguia fazer essas reuniões, alinhar os interesses de todo mundo. E aí vendo, essa mínima competência, quando ele foi transferido para o comando-geral, ele também me chamou para que eu atuasse nessa função, junto à imprensa”, afirma.

O primeiro caso de grande repercussão nacional em que Aihara representou o Corpo de Bombeiros como porta-voz foi o incêndio na creche Gente Inocente, em Janaúba, no Norte de Minas. Em 2017, a estrutura de uma casa que era utilizada como creche se tornou cenário de horror depois que um vigia jogou álcool nele e nas crianças e ateou fogo. Quatorze pessoas morreram.

Ele diz que este foi um trabalho que o sensibilizou, apesar de toda a preparação para atuar em casos como esse.


“Foi uma ocorrência muito difícil pela característica de a gente ter crianças, que uma situação afeta muito a gente e de presenciar de muito de perto o sofrimento de todas essas famílias, especialmente das mães. Então, por mais que a gente seja preparado para lidar com isso, é uma coisa que toca muito o nosso coração”, diz.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Infraestrutura recupera trecho de ramal do Ribeirão Seco e faz rede de esgoto no distrito da Salomeia


ASCOM Ibicaraí 

A Prefeitura de Ibicaraí, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Serviços Públicos e Desenvolvimento Urbano, recuperou um trecho do ramal do Ribeirão Seco (próximo a estrada da Patioba), que liga a região dos Pintos. A solicitação do serviço foi do vereador e presidente da Câmara Sidney Macêdo de Novaes (Ney da Salomeia).
Na mesma semana o vereador Ney fechou uma parceria com a prefeitura de Ibicaraí, através da Infraestrutura, para fazer uma rede de esgoto ligando a rua José Gomes à rua Santo Antônio, no distrito da Salomeia. O trecho beneficiado foi de aproximadamente 20 metros entre as duas ruas. A prefeitura entrou com 20 manilhas e o vereador doou cimento, areia, além da mão de obra e ainda se prontificou a construir uma caixa de manutenção no local.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, Reinaldo Rocha, toda parceria que visa beneficiar a comunidade é benéfica para todos. “Assim que o vereador Ney se prontificou em doar parte do material e arcar com a mão de obra, conversei com o prefeito Lula Brandão, que autorizou de imediato a parceria para construção da rede de esgoto. 
Fornecemos 20 manilhas e graças a Deus o serviço está sendo feito. O vereador Ney tem sido umimportante parceiro da administração e um grande vereador para o distrito da Salomeia”, disse Reinaldo.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Infraestrutura inicia construção de pontilhão na região da Nova Esperança, zona rural de Ibicaraí

 

ASCOM iBICARAÍ

A Prefeitura de Ibicaraí, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Serviços Públicos e Desenvolvimento Urbano, iniciou na tarde da última quarta-feira, 23, o serviço para reconstrução de um pontilhão na região da Nova Esperança, na fazenda de Isabel. O trecho foi destruído com as fortes chuvas que caíram no final do ano e se agravou nos últimos dias, surgindo um grande buraco no meio da estrada.
O secretário de Infraestrutura, Reinaldo Rocha, visitou o local acompanhado do Diretor de Limpeza, Júnior Galderisi, e do vereador Ednaldo José dos Santos (Lió). Na oportunidade foi deslocado para o local uma retroescavadeira e a caçamba do PAC, que levou até o local 16m de pedra e 16m de areia preta de barranco.
A ação está sendo feita pela prefeitura de Ibicaraí, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Serviços Públicos e Desenvolvimento Urbano, e a solicitação foi feita pelo vereador Lió e contou com a parceria do empresário e Controlador Interno do Município, Sóstenes Santos, que doou 16 metros cúbicos de pedra e de Sidclei Ceo (Mai), que doou 32 metros cúbicos de areia preta para a prefeitura, sendo que metade será para construção do pontilhão na região da Nova Esperança, próximo da fazenda de Isabel.
Segundo o secretário Reinaldo Rocha, nessa primeira etapa do serviço foram feitas duas visitas ao local e ficou definido que será construído um pontilhão para conter a erosão da estrada. “Iniciaremos a construção do pontilhão na segunda-feira. Conseguimos a doação das pedras e da areia. Já existem algumas manilhas de 0,80cm no local e iremos colocar mais umas quatro. O serviço não é simples e vai levar alguns dias. Estamos pensando em trazer dois pedreiros e dois ajudantes e acelerar ao máximo. O prefeito Lula Brandão pediu uma atenção especial com esse serviço, pois o buraco está crescendo e em breve não poderá passar veículos”, disse o secretário.

DJ preso injustamente por latrocínio no Rio conta como foi passar o aniversário na cadeia

Em entrevista ao ‘Fantástico’, Leonardo Nascimento se emociona ao falar do apoio de colegas de cela e de agentes penitenciários
Por Murilo Salviano, Fantástico

Leonardo Nascimento, o DJ preso injustamente pelo latrocínio de Matheus Lessa, contou ao ‘Fantástico’ como foi passar o aniversário na cadeia. O rapaz ficou uma semana preso em Benfica, na Zona Norte do Rio, e foi solto na quarta-feira (23) a pedido da própria polícia, que admitiu que errou.

“Mesmo assim eu estava alegre. Eu sabia que eu tinha amigos do meu lado, que estavam lá na frente, naquele momento. Me dando força, entendeu?”, emociona-se Leonardo.

“Os agentes viam que tinha amigo do meu lado, falando: ‘Cara, tá todo mundo aí, hoje é o teu aniversário’”, emendou.

A entrevista completa vai ao ar neste domingo (27) no “Fantástico”.
Leonardo Nascimento em entrevista ao "Fantástico" — Foto: Reprodução/TV Globo
Relembre o caso
A polícia solicitou a revogação da prisão após a investigação identificar a dupla que de fato assaltou o mercadinho em Pedra de Guaratiba no dia 15. Policiais da Delegacia de Homicídios da capital prenderam Yuri Gladstone Guimarães em Campo Grande, na noite desta terça-feira (22). Segundo a DH, Yuri confessou ter participado do assalto e entregou o comparsa, Adelito Santana de Oliveira, que segue foragido.

O DJ também comentou que os agentes penitenciários viram a mobilização da família para soltá-lo.

“Lá dentro o pessoal já estava falando que talvez eu poderia sair, que estavam passando as imagens na TV. Eu não tinha acesso, não tinha como ver. Mas os agentes me passavam o que estava rolando”, diz Leonardo, referindo-se aos registros de câmeras de segurança usados para sustentar seu álibi.

Para advogada de Leonardo, houve erro na hora do reconhecimento de Leonardo na delegacia.
“O Leonardo é muito semelhante ao que foi descrito pelas vítimas, mas houve um reconhecimento com pessoas de etnias diferentes daquela do Leonardo, ou seja, duas pessoas brancas (...). O Leonardo é negro, com características da pessoa do delito, isso pode ter induzido as vítimas ao erro”, disse Ingrid Dantas.

Segundo o delegado Evaristo Pontes, responsável pelo caso, Leonardo foi reconhecido por quatro testemunhas, incluindo a mãe de Matheus. Ela disse ainda que Leonardo foi o responsável pelo roubo ao estabelecimento comercial dela, um mês antes de matar Matheus.


O próprio delegado, porém, conduziu as investigações que levaram à prisão de Yuri Gladstone.

Ex-governador do Paraná, Beto Richa é preso pela 2ª vez

Preso nesta sexta-feira (25), tucano tentou influenciar depoimentos de testemunhas na Lava Jato, segundo a Justiça. Defesa disse que ainda não teve acesso ao processo.

Por Malu Mazza, Helena Kruger e Thais Kaniak, RPC Curitiba e G1 PR
Beto Richa, ex-governador do Paraná, é preso
O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso em casa, em Curitiba, por volta das 7h desta sexta-feira (25), de acordo com a Justiça Federal, na deflagração da 58ª fase da Operação Lava Jato. A investigação que originou o mandado de prisão apura supostos crimes na concessão de rodovias do estado. É a segunda vez que o tucano é detido.

A prisão é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. Dirceu Pupo Ferreira, contador da família Richa, é outro alvo de prisão preventiva. Segundo fontes do G1 Paraná, ele também foi preso.

Na decisão, o juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, justificou a prisão alegando que Richa e Pupo tentaram influenciar os depoimentos de testemunhas da investigação. O despacho é de terça-feira (22).

O Ministério Público Federal (MPF) sustenta que Pupo, a mando de Richa, pediu a um corretor de imóveis que ocultasse os pagamentos com dinheiro por fora caso fosse intimado a depor. Essa era uma tentativa de esconder o esquema de lavagem de dinheiro, segundo os procuradores.

·         Leia a decisão na íntegra
“Ficou comprovado o empenho dos investigados em influir na prova a ser produzida, destacando episódio de turbação/obstrução da investigação, no contexto em que Dirceu Pupo Ferreira tentou convencer uma testemunha a alterar a verdade sobre fatos da investigação acerca do patrimônio da família Richa”, diz trecho do despacho.

Os pedidos de prisões foram feitos pelo MPF em um desdobramento da Operação Integração II – que foi a 55ª fase da Lava Jato. A ação investigou a concessão de rodovias no Paraná.

Beto Richa e Dirceu Pupo Ferreira foram presos por policiais federais. Os dois foram levados para a Superintendência da Polícia Federal (PF), na capital paranaense.

O ex-governador é investigado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A defesa de Beto Richa disse que os fatos que levaram à prisão do ex-governador são antigos e que o pedido de prisão de baseia em ilações do MPF. *Leia a nota, na íntegra, no fim da reportagem.

O G1 espera o retorno do advogado de Dirceu Pupo Ferreira.
Conforme o MPF, Beto Richa se beneficiou com, pelo menos R$ 2,7 milhões, em propinas pagas em espécie pelas concessionárias de pedágio do Paraná e por outras empresas que mantinham interesses em atos do governo.

Beto Richa é ex-governador do Paraná — Foto: J.F.Diorio/Estadão Conteúdo

Lavagem de dinheiro
De acordo com os procuradores, parte deste valor, cerca de R$ 142 mil, foi lavada por meio de depósitos feitos em favor da empresa Ocaporã Administradora de Bens.
A empresa, segundo o MPF, era controlada por Beto Richa, apesar de estar no nome de Fernanda Richa e dos filhos do casal.

O MPF explicou que, para ocultar a origem ilícita dos recursos, o contador solicitava que os vendedores lavrassem escrituras públicas de compra e venda por um valor abaixo do que havia sido firmado entre as partes.

A diferença entre o valor da escritura e o acordado era paga em espécie, com propinas, conforme os procuradores.

Até o momento, a investigação identificou três imóveis que foram pagos em espécie por Dirceu Pupo Ferreira para a Ocaporã.

De acordo com o MPF, e-mails apreendidos durante a investigação comprovaram que Beto Rihca tinha a palavra final sobre as atividades da empresa referentes a compra e venda de imóveis.

Os imóveis
·         Um apartamento em Balneário Camboriu (SC), adquirido em outubro de 2010. O valor declarado foi de R$ 300 mil, pago integralmente em dinheiro pelo contador ao vendedor de forma parcelada durante 2011. O laudo de avaliação do imóvel apontou que, na época, o imóvel valia R$ 700 mil.

·         Um terreno de luxo, em Curitiba, no bairro Santa Felicidade, adquirido em outubro de 2012. O valor real de venda desse terreno era de R$ 1,9 milhão. Contudo, a escritura foi declarada por R$ 500 mil, referentes a uma permuta com dois lotes em Alphaville. Além dos lotes dados como parte do pagamento, Dirceu Pupo Ferreira entregou R$ 930 mil em espécie, que foram ocultados dos documentos da transação. Depois, esse terreno foi vendido pela empresa Ocaporã por R$ 3,2 milhões.

·         Conjuntos comerciais no Edifício Neo Business, em Curitiba,adquiridos em novembro de 2013. O valor declarado na escritura pública foi de R$ 1,8 milhão. Porém, houve o pagamento de R$ 1,4 milhão por fora.

A obstrução
Segundo o MPF, a mando de Beto Richa, Dirceu Pupo Ferreira procurou em agosto de 2018 um dos corretores de imóveis que intermediou a negociação das salas comerciais. O contador pediu ao vendedor que, se fosse intimado a depor, ocultasse os pagamentos em dinheiro por fora.

A tentativa de influenciar o depoimento do corretor foi praticado, conforme o MPF, para impedir a descoberta do esquema de lavagem de dinheiro.

Por essa razão, o juiz avaliou a necessidade de decretrar a prisão preventiva. O procurador da República Diogo Castor explicou que a influência no depoimento de possíveis testemunhas é fundamento clássico para a prisão preventiva, com a finalidade de garantir a instrução criminal.

Beto Richa foi preso pela primeira vez em 11 de setembro de 2018 pelo Gaeco — Foto: Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo

Preso no ano passado
Em 2018, Beto Richa foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Curitiba, no âmbito da Operação "Rádio Patrulha".

Essa investigação apurou esquema de superfaturamento de contratos para manutenção de estradas rurais e pagamento de propina para agentes públicos.

Em 11 de setembro de 2018, dia da prisão, ele foi alvo de duas operações: a do Gaeco, pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma etapa da Lava Jato, em que foi alvo de busca e apreensão.


Conforme a decisão que decretou novamente a prisão de Beto Richa, o salvo conduto concedido pelo ministro do STF "não tem o alcance de impedir a análise do pedido de prisão preventiva com base na hipótese legal da conveniência da instrução ciminal".

"Passo a analisar, portanto, os pedidos de prisão preventiva de Carlos Alberto Richa e Dirceu Pupo Ferreira por conveniência da instrução criminal, em decorrência da identificação de evento concreto em que os investigados atuaram no sentido de influenciar o depoimento de testemunhas", afirma o juiz federal.

Leia a nota da defesa de Beto Richa na íntegra
"1- Os fatos que conduziram à prisão do ex-Governador são antigos. Sobre eles, todos os esclarecimentos foram por ele devidamente esclarecidos, não restando qualquer dúvida quanto à regularidade de todas as condutas praticadas, no exercício de suas funções.

2- Mais do que isso. Os fatos ora invocados já foram anteriormente utilizados, na decretação das medidas cautelares expedidas contra o ex-Governador. Cumpre registrar que o Supremo Tribunal Federal, ao julgar referidas medidas, reconheceu a flagrante ilegalidade na ordem prisão decretada.

3- Na realidade, a prisão requerida pelo Ministério Público Federal afronta o quanto decidido pelo Supremo Tribunal Federal, com o evidente objetivo de desrespeitar os julgamentos proferidos pela Suprema Corte, sobre o tema.

4- No mais, o pedido se lastreia em ilações do MPF, exclusivamente suportadas em falsas e inverídicas informações prestadas em sede de colaboração premiada, por criminosos confessos.

5- Em síntese, a prisão se baseia em fatos absolutamente requentados, carentes de qualquer comprovação e sobre os quais o Supremo Tribunal Federal já decidiu, no sentido de que os mesmos não justificam a decretação de prisão.

6- A defesa confia que o Poder Judiciário reverterá a ordem de prisão, que não atende a qualquer dos pressupostos exigidos em lei."

Sessão da Câmara de Vereadores de Ibicaraí é interrompida por queda de energia

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