terça-feira, 30 de setembro de 2025

O diploma mais caro do mundo


FONTE The News 

 A dívida estudantil nos EUA já soma US$ 1,814 trilhão — o maior número da história, chegando perto ao valor do PIB de países como Brasil e Canadá.

Hoje, 42,7 milhões de americanos têm algum tipo de empréstimo federal. Cada formando sai devendo em média US$ 29 mil.

O ponto é que a matemática não fecha... Muitos pagam parcelas de US$ 500 por mês e veem o saldo quase intacto, consumido pelos juros.

O resultado é um fantasma coletivo: 1 em cada 3 ex-estudantes caminha para a inadimplência, com salários penhorados, crédito arruinado e menos dinheiro circulando. Há casos de quem já pagou US$ 66 mil em 20 anos e continua devendo praticamente o mesmo.

Diante desse cenário, Trump tenta emplacar sua “grande reforma”. A ideia é substituir os programas atuais por dois modelos:

  • Pagamento padrão, com parcelas fixadas pelo valor da dívida e pelos juros.

  • Plano atrelado à renda, em que o ex-estudante paga de 1% a 10% da renda disponível. Nesse modelo, os juros que ultrapassarem o valor da parcela não se acumulam e, após 30 anos de pagamento, qualquer saldo restante seria perdoado.

As mudanças também incluem um teto para empréstimos, até US$ 100 mil para pós-graduação e US$ 200 mil em cursos profissionais. Na prática, como são limites bem abaixo do custo real de muitos programas, a medida poderia empurrar parte dos alunos para o crédito privado.

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