O caso será analisado pela Primeira Turma do STF, composta por Moraes, Fux, Dino, Cármen Lúcia e Zanin. As sessões estão marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro, em Brasília, com a expectativa de que o desfecho ocorra ainda neste mês. Como será o julgamento | Moraes abre os trabalhos com a leitura do relatório — um resumo das provas, testemunhos e acusações. Em seguida, o procurador-geral Paulo Gonet terá duas horas para defender a condenação. Depois, os advogados de defesa terão espaço: primeiro Mauro Cid, como delator, seguido pelos demais réus, com até uma hora cada. Só essa fase deve tomar mais de 10 horas de debate, ocupando boa parte desta semana. Após as sustentações da defesa, Moraes deve apresentar seu voto a partir do dia próximo dia 9. Somente depois disso, os demais ministros vão votar sobre o mérito das acusações contra Bolsonaro e aliados.
Segundo a PGR, os 8 acusados formavam o “núcleo crucial” da trama golpista. Bolsonaro é apontado como líder e maior beneficiário do plano, que previa impedir a posse de Lula após as eleições de 2022. | As penas possíveis incluem organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Caso haja condenação, as prisões só serão realizadas após o trânsito em julgado, quando todos os recursos dentro do STF forem esgotados. | O julgamento é visto como um divisor de águas para o cenário político nacional, já que poderá levar à primeira condenação de um ex-presidente por tentativa de golpe na história do país. Nome fortemente ventilado para concorrer ao Planalto em 2026, Tarcísio declarou que, caso seja presidente, indulto a Bolsonaro seria seu primeiro ato. |
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