Por André Luiz Evangelista Jornalista MTB 6515/BA
O Rio Salgado, que nasce
modesto no distrito de Ipiranga em Firmino Alves (e que a tempos vem sendo
degradado) em tempos normais passa longe de ser caudaloso, passa a maior parte
do tempo pacato, quase que inerte.
O Salgado sai de Firmino
Alves, corta Floresta Azul e Ibicaraí e vai desembocar no grande Rio Colônia, lá
na Estiva de Itapé. Neste período em que vivemos de fortes chuvas e
consequentemente cheias, o Rio Salgado cresce, mais que quadruplica o seu volume de água, e,
como que reclamando furiosamente do sofrimento em que nos “humanos" o
estamos impondo, ele o Salgado, cobra o
seu lugar de origem e passa deixando um rastro de destruição a exemplo, de
derrubada de barranco, árvores arrancadas, animais de criação levados pelas
impetuosas correntezas, casas derrubadas, famílias desabrigadas, um verdadeiro
terror, muita das vezes anunciado com antecedência.
Mas, quem somos nós para julgar ou entender os
desígnios de Deus?
Ao menos, temos a certeza, que da parte de Deus não acontecerá um outro grande dilúvio.
Gênesis Cap. 9:11-15
11 E eu convosco
estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas
do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.
12 E disse Deus: Este é
o sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma vivente, que
está convosco, por gerações eternas.
13 O meu arco tenho
posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra.
14 E acontecerá que,
quando eu trouxer nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens.
15 Então, me lembrarei
do meu concerto, que está entre mim e vós e ainda toda alma vivente de toda
carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio, para destruir toda carne.
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