Texto foi aprovado nesta madrugada pela Câmara por 340 votos a 72, mas ainda precisa ser votado pelos senadores. Presidente do Senado disse que escolheria relator favorável à medida.
O Senado se
reúne nesta terça-feira (20) para votar o decreto de intervenção federal na segurança pública do
Rio de Janeiro. O início das
votações no plenário está previsto para as 16h, segundo a agenda do presidente
da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
A intervenção já
está em vigor desde a última sexta-feira (16), quando o decreto foi assinado
pelo presidente da República, Michel Temer. No entanto, para continuar valendo,
tem que ser aprovado pelo Congresso Nacional.
Nesta madrugada,
a Câmara aprovou a intervenção por 340 votos a 72 (houve
uma abstenção), mas o tema ainda precisa ser
analisado pelos senadores.
Para ser
aprovado no Senado, o decreto precisa do voto favorável da maioria simples dos
senadores, desde que estejam presentes na sessão pelo menos 41 dos 81
parlamentares.
Rito
Em entrevista a
jornalistas na última sexta, Eunício disse que o tema seria analisado com
"urgência" pelo Senado. Ou seja, o decreto será levado diretamente ao
plenário da Casa, sem passar por comissões.
Antes da
votação, caberá a Eunício designar um relator para fazer um parecer oral sobre
a intervenção.
Eunício já
antecipou que escolherá um relator favorável à medida e que não necessariamente
será um senador do Rio de Janeiro. Na Câmara, a relatora foi uma deputada
fluminense: Laura Carneiro (PMDB-RJ).
Feito o
relatório, cinco senadores favoráveis à intervenção e cinco contrários poderão
se inscrever para falar sobre o assunto por 10 minutos cada um. Depois disso,
será realizada a votação.
Eunício disse
que a votação poderá ser simbólica, sem o registro dos votos dos senadores, mas
que, caso haja solicitação, será feita no painel eletrônico, com o registro dos
votos.
Parlamentares do
PT devem votar contra a intervenção. O líder da minoria no Senado, Humberto
Costa (PT-PE), disse que o governo não forneceu informações para que a oposição
fizesse um julgamento sobre a necessidade da medida.
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