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Imagem de Internet/ meramente ilustrativa |
FONTE The News
No mesmo dia em que anunciou a prorrogação por mais 90 dias da trégua tarifária com a China, Trump resolveu colocar uma nova carta na mesa de negociações comerciais.
O presidente americano quer que Pequim quadriplique as importações de soja americana para reduzir o superávit chinês e agradar produtores rurais — base importante de seu eleitorado.
Atualmente, cerca de 20% da soja consumida pelos chineses é importada dos EUA, o que representa metade do volume negociado entre os países em 2016, período que antecedeu o início da guerra comercial já no primeiro mandato de Trump. | ||
Para atingir a meta, Pequim precisaria deslocar fornecedores como o Brasil, que no ano passado vendeu 74,7 milhões de toneladas aos chineses, faturando US$ 36,5 bilhões. | ||
O cálculo é simples: Se a China comprar muito mais dos americanos, sobra menos espaço para a soja brasileira, cortando a participação do Brasil no maior mercado de soja do planeta — afetando o superávit comercial e a balança agrícola.
Na prática, a ofensiva de Trump contra a China pode virar um “fogo cruzado” para o Brasil: perder espaço no maior comprador de soja do mundo e, ao mesmo tempo, enfrentar barreiras maiores para vender aos EUA.
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