Texto e fotos: Arnold Coelho
Foi reiniciada no final do mês de agosto
desse ano - depois de quase 2 anos parada - a construção da quadra
coberta entre os dois Cajueiros. A quadra foi uma conquista da
Prefeitura de Ibicaraí, através da Secretaria Municipal de Educação, que
conseguiram em 2014, via Ministério da Educação (MEC) e Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE), recurso da ordem de R$ 510 mil
para construção da quadra entre os distritos do Cajueiro Novo e Cajueiro
Velho. Na época aconteceu um processo licitatório e a empresa
Nascimento e Sampaio Empreendimento Ltda ganhou a licitação, desistindo
alguns meses depois do início da obra, o que obrigou a prefeitura
solicitar junto a justiça a substituição da empresa. A segunda colocada,
Eloyn Construtora LTDA, assumiu os trabalhos e também desistiu meses
depois, o que atrasou a construção em quase dois anos.
Em agosto desse ano a Atual Construtora
(terceira empresa a assumir a obra) iniciou os trabalhos e finalmente a
obra saiu da fundação. A equipe da Assessoria de Comunicação da
prefeitura visitou o local na última sexta-feira, 14, e constatou que
toda a fundação já foi feita, além das colunas de sustentação que irão
segurar o telhado; os banheiros e vestiários já foram construídos e
estão sendo rebocados.
Segundo um dos diretores da Atual
Construtora, Delson Mesquita, o próximo passo é a colocação do telhado.
"Nossa ideia é colocar a cobertura no mês de novembro. Se o MEC-FNDE
liberar o recurso pretendemos finalizar essa quadra até o final desse
ano. O atraso não foi nosso. Nós estamos adiantado dentro do nosso
cronograma, agora vai depender muito da liberação do recurso", disse
Delson.
A primeira etapa da obra ficou por conta da
prefeitura, que fez todo o serviço de terraplenagem e implosão de uma
enorme pedra que existia no terreno, entregando o platô nivelado e com
duas vias de acesso para o início da construção. Apesar das desistências
das duas primeiras empreiteiras o prefeito Lenildo Santana está
confiante que a quadra fique pronta ainda esse ano, ao término do seu
mandato. "Infelizmente quando uma empresa desiste de uma obra pública -
diferente da iniciativa privada que substitui no dia seguinte - existe
muita burocracia. No nosso caso foram duas desistências, o que atrasou
muito a obra", disse o prefeito.
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