CÂMARA DE IBICARAÍ

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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Força Nacional chega a Manaus para reforçar segurança nos presídios

Avião da FAB desembarcou por volta das 4h55 no horário de Brasília.

Além do Amazonas, ajuda federal deve chegar a mais 6 estados do país.

Do G1, em São Paulo













O primeiro voo com integrantes da Força Nacional chegou a Manaus por volta das 4h55 desta terça-feira (10) no horário de Brasília (2h55 no horário local) para ajudar no reforço da segurança nas penitenciárias do estado.
O avião C-99 da Força Aérea Brasileira desembarcou na capital do Amazonas com 29 a bordo. Uma segunda aeronave, modelo Hércules, chegou ao estado por volta das 7h40 no horário de Brasília. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), mais 70 integrantes das forças de segurança desembarcaram. Antes, a FAB havia informado que chegariam 71.

A medida faz parte do auxílio do governo federal a sete estados que pediram ajuda para reforçar a segurança do sistema penitenciário local: além do Amazonas e Roraima, também pediram ajuda Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins.

Somente na semana passada, rebeliões em penitenciárias no Amazonas e em Roraima resultaram na morte de cerca de 100 presidiários.
Os homens não deverão substituir agentes penitenciários dentro das prisões, mas reforçarão a segurança do entorno, podendo dar apoio às barreiras, ajudar na recaptura de fugitivos, escolta e guarda de presos que eventualmente precisem se deslocar para algum tribunal, por exemplo.
"[A Força Nacional] não poderá realizar substituição do que seria a função de polícia penitenciária", explicou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes em coletiva na noite desta segunda-feira (9).
Além de equipamentos e armamentos, foram pedidas transferências de presos mais perigosos para presídios federais. Segundo o ministro da Justiça, as vagas serão disponibilizadas ineditamente assim que a Justiça autorizar as mudanças, a serem efetuadas pela Polícia Federal.
Rebeliões e fugas
A rebelião que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário como "o maior massacre do sistema prisional" do Estado. Ao todo, 56 foram mortos. Na tarde de segunda (2), outros quatro presos morreram na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus.


Homens da Força Nacional desembarcaram nesta terça em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
A polícia do Amazonas apontou sete presos como líderes do massacre. Documentos do Ministério Público Federal (MPF) dizem que estes líderes têm estreita relação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc. Segundo o MPF, os traficantes brasileiros teriam comprado pistolas, fuzis e submetralhadoras do mesmo fornecedor de armas do grupo de guerrilha colombiano.
Diversos relatórios elaborados antes da rebelião já apontavam risco iminente no presídio de Manaus. Um texto do setor de inteligência da Secretaria de Segurança alertava para um plano de fuga no regime fechado do Compaj. Além disso, apontava que oito armas de fogo tinham entrado no presídio na semana anterior ao Natal por meio de visitantes e com o ajuda de agentes.
Homens da Força Nacional desembarcaram nesta terça em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Força Nacional chega a Manaus para reforçar segurança nos presídios de Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Avião da Fab desembarcou com equipamentos e homens da Força Nacional em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Força Nacional chega a Manaus para reforçar segurança nos presídios (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)Homens da Força Nacional em (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

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