Segundo Luciano Júnior, ao tentar sair, segurança mandou que voltasse.
'Eu pensei até que um avião tinha batido no prédio', contou ele.
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Página do Facebook do atendente de telemarketing
Luciano Santos (Foto: Reprodução/Internet)
Luciano Santos (Foto: Reprodução/Internet)
“Meu Deus, estamos presos no prédio no Centro do Rio que acaba de desabar. Chamem os bombeiros, por favor, amigos... Socorro”. Foi desta maneira que o atendente de telemarketing Luciano Júnior pediu ajuda pelas redes sociais. Ele não estava em um dos três edifícios que desabaram na Rua Treze de Maio, na noite de quarta-feira (25), e sim, em um prédio ao lado, que ficou de pé. Mas quando escreveu no Facebook, Luciano achava que o prédio em que estava também ia cair. Segundo ele, ao tentar sair, foi impedido por um dos seguranças.
O atendente informou que, por volta de 20h30, escutou um forte som e um tremor no 18º andar do edifício, onde fica o escritório da empresa em que trabalha.
“Fiquei com medo, tentamos ver o que era, mas não conseguimos. O segurança afirmou que o prédio do lado tinha desabado”, contou Luciano. Na hora em que escutou o barulho, não imaginava que se tratava de um desabamento.
O atendente informou que, por volta de 20h30, escutou um forte som e um tremor no 18º andar do edifício, onde fica o escritório da empresa em que trabalha.
“Fiquei com medo, tentamos ver o que era, mas não conseguimos. O segurança afirmou que o prédio do lado tinha desabado”, contou Luciano. Na hora em que escutou o barulho, não imaginava que se tratava de um desabamento.
“Eu pensei até que um avião tinha batido no prédio. O pessoal gritava ‘é atentado terrorista’”, revelou.
Impedido de sair do prédio, Luciano entrou no computador para avisar aos colegas do ocorrido. Ele não ficou ferido e passa bem.
O desabamento
Dois prédios e um sobrado desabaram por volta de 20h30 da quarta-feira (25) na região da Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro, bem atrás do Theatro Municipal, Cinco feridos foram levados ao Hospital Souza Aguiar até 0h desta quinta-feira (26), e uma mulher procurou o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte do Rio, também com ferimentos causados pelos escombros.
Três corpos foram encontrados nos escombros nesta quinta-feira (26).
Desaparecidos
A subsecretária de Assistência Social do município do Rio de Janeiro, Fátima Nascimento, disse no fim desta manhã que 21 famílias buscavam por parentes que estavam nos prédios. Os parentes foram levados para uma sala na Câmara Municipal, onde aguardavam informações sobre os trabalhos.
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