quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

A queda de braço entre Congresso e STF

 


FONTE The News 

Quem tem a caneta mais pesada? Brasília vive um embate que deixou de ser pontual para virar disputa de poder. De um lado, o STF. Do outro, o Congresso.

O estopim desse conflito se deu após a liminar de Gilmar Mendes sobre impeachment dos ministros do Supremo, que limitaria os pedidos à PGR e aumentaria o apoio necessário no Senado de 1/2 para 2/3 do plenário.

A decisão foi vista no Congresso como uma afronta ao Legislativo e uma manobra para se proteger de futuros pedidos, ainda mais com uma eleição batendo à porta em 2026.

Mas a reação não demorou muito para vir…

Nas últimas horas, o Congresso avançou em pautas que contrariam decisões anteriores do STF:

Se você está se perguntando… Na lógica dos Três Poderes, o Congresso cria ou altera as leis (Legislativo), enquanto o Supremo julga e interpreta casos reais com base nelas (Judiciário). É no meio-campo entre essas duas coisas que surgem as polêmicas sobre qual dos dois poderes deve prevalecer.

Tanto que, ontem, por exemplo, o STF voltou a debater o próprio marco temporal, em julgamento que pode contrariar a decisão do Senado desta terça-feira.

Enquanto isso, senadores discutem retaliações mais profundas: tempo de mandato para ministrossabatina periódicaampliação de 11 para 15 cadeiras no STF e uma nova lei do impeachment com prazos e critérios mais duros.

Tentando evitar uma escalada dessa briga, Gilmar Mendes deve voltar atrás e suspender parte da própria decisão sobre blindar os ministros de impeachment, de olho em negociar uma versão alternativa. Ainda vai dar o que falar…

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