Por Arnold Coelho
Tenho tentado manter o distanciamento social como pede a Organização Mundial de Saúde (OMS) e as autoridades de Saúde no Brasil. Eu, minha esposa e minha filha já estamos há mais de um ano dentro de casa, temos saído pouco, somente para fazer o necessário no comércio. Só saímos para comprar alimentos e remédios ou para abastecer o veículo. Tentamos sempre fazer tudo em uma única saída.
Quatro ou cinco vezes na semana tenho saído no final da tarde ou no início da noite para correr. Costumo escolher horários de pouca movimentação, e sempre que encontro alguém na pista ou entrada da cidade eu procuro me manter a uma distância mínima de dois metros das pessoas.
Aqui em casa recebemos poucas pessoas – geralmente a trabalho – e existe um ritual para a visita: o uso da máscara é obrigatório; uma distância mínima é outro requisito, além da constante aplicação de álcool gel. Outra medida seguida aqui em casa é a de lavar as roupas usadas toda vez que saímos. Esses procedimentos têm surtido efeito, pois até o momento ainda não fomos infectados.
Mas vamos ao motivo de todo esse rodeio: Sexta-feira (26), precisamos ir a noite em uma farmácia comprar medicamentos e para a minha surpresa a avenida São Vicente de Paula estava movimentada e em um determinado ponto da avenida tinha mesas e pessoas sentadas conversando, sem máscaras. Fiquei surpreso pois a cena passava a ideia de que não estamos em uma PANDEMIA.
Ontem, domingo (28), no final da tarde, precisei levar uma encomenda para o meu filho. Uma visita rápida, sem entrar na casa dele. Para minha surpresa, a rua que ele mora tinha aproximadamente umas 70 PESSOAS nas portas ou trafegando tranquilamente, sem usar máscaras, além de uma comemoração em um bar, com muita cerveja e aproximadamente 20 pessoas sem máscaras e o devido distanciamento.
Voltamos pela avenida São Vicente de Paula (bairro Caxingó) e nos deparamos com alguns carros e famílias aglomerando nas portas, com muito bate-papo e sem a ‘bendita máscara’. Cheguei em casa e me deparei com os números da PANDEMIA no BRASIL. Começo a chegar à seguinte conclusão: o POVO já se acostumou com a PANDEMIA e com as MORTES DIÁRIAS. Enquanto existe a preocupação do governo (nas três esferas) para vacinar toda a população e um esforço desumano dos profissionais da saúde, o povo NÃO TÁ NEM AI!
Infelizmente nesse momento de combate ao VÍRUS no BRASIL quem menos tem ajudado é o POVO. Existe mesmo PANDEMIA em IBICARAÍ
Nenhum comentário:
Postar um comentário