Texto e fotos: Ascom Câmara de Vereadores de Ibicaraí
A Câmara de Vereadores de Ibicaraí realizou importante sessão ordinária na noite de quarta-feira, dia 31 de julho de 2024, com a leitura do Parecer Conjunto 001/2024 e reprovação das contas do exercício 2020 do ex-gestor Luiz Jácome Brandão Neto.
A sessão, com o plenário da Câmara lotado, contou com a presença dos vereadores Herbert Santana, Francisco Henrique, Jonathas Soares, José Raimundo Soares Simões, Alam Rogério, Aroldo Melo, Leonardo Alves, Edivaldo dos Santos, Clícia Guerreira, Silvana de Santana e Ednaldo José dos Santos, além do diretor administrativo da Câmara, Moisés Messias, o assessor jurídico Carlyle Assis, a intérprete de Libras da Câmara, Andrea Silva Souza, advogados e representantes do ex-gestor, imprensa local e um grande público.
A sessão teve início com o edil Aroldo Melo fazendo a leitura de uma passagem bíblica. Na sequência o diretor administrativo da Câmara, Moisés Messias, fez a leitura da Ata, que foi aprovada por unanimidade, e a leitura do Expediente do Dia. No momento seguinte o presidente da Casa dispensou o Pequeno e o Grande expediente, indo direto para a Ordem do Dia, com a leitura do Parecer Conjunto 001/2024.
Por mais de uma hora o parecer – que apontou diversas irregularidades nas contas do ano de 2020 do ex-gestor – foi lido pelo vereador Jonathas Soares e passado e detalhado em um Datashow. Na sequência o advogado Dr. João Igor Batista Silva, nomeado para representar a defesa do ex-gestor, fez o uso da tribuna popular por cerca de 30 minutos e mais uma vez questionou o parecer e lembrou que o TCM aprovou as contas do ano de 2020 com ressalvas, o que na visão dele é algo normal e rotineiro na aprovação de contas.
Na parte final da sessão os onze vereadores presentes votaram e, por 8 votos, favoráveis à rejeição das Contas do Exercício Financeiro de 2020, do ex-prefeito Luiz Jacome Brandão Neto, foi rejeitada, mediante processo de julgamento da Câmara. Vale registrar que inúmeros fatos foram expostos durante leitura e apresentação do relatório, a exemplo dos recursos do Fundeb, ausência de pagamento do piso do Magistério, parecer do Conselho de Saúde que fez importantes informações, ressalvas e apontou inconsistências quando aos recursos da COVID e também emendas vindas para a Saúde, sem falar no Processo que a PF e MPF mostraram contra o ex-gestor, referente ao crime contra o Patrimônio (apropriação indébita), no que concerne a recursos descontados da folha dos servidores municipais e não repassados ao INSS. Terminada a votação e anunciado o resultado, o presidente da Casa deu por encerrada a sessão e convidou a todos para a próxima sessão que acontecerá na próxima quarta-feira, dia 7 de agosto de 2024.
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