CÂMARA DE IBICARAÍ

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Na TV, Dilma promove novos programas do Ministério da Saúde

'Melhor em Casa' visa desafogar internações em hospitais do SUS.
Presidente disse que não pode 'esperar que os recursos caiam do céu'.

Priscilla Mendes Do G1, em Brasília
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Em pronunciamento na cadeia nacional de TV e rádio nesta terça-feira (8), a presidente Dilma Rousseff divulgou os programas "Melhor em Casa" e "SOS Emergências", lançados nesta tarde pelo Ministério da Saúde em cerimônia  no Palácio do Planalto.

Em vídeo de aproximadamente 8 minutos gravado no Palácio da Alvorada, a presidente repetiu o discurso feito durante a cerimônia de lançamento ao dizer que o governo vai "lutar com toda a garra para que [as novas ações na saúde] tragam melhorias no atendimento à população".

Dilma reconheceu que a implantação dos programas "demanda tempo, dedicação e recursos", mas disse que a orientação do governo é a de aproveitar os recursos já disponíveis para a área.

"Temos uma orientação clara: fazer mais com o que temos e não ficarmos de braços cruzados esperando que os recursos caiam do céu. Para isso, vamos continuar a aperfeiçoar métodos, fiscalizar gastos, acabar com o desperdício e combater sem tréguas os desvios e os malfeitos", afirmou.

A presidente destacou que, nos primeiros 6 meses de governo, economizou mais de R$ 600 milhões com a "compra centralizada de medicamentos, um maior controle dos repasses e a realização de auditorias permanentes". Ela disse que medidas de maior controle na saúde serão ampliadas para fiscalizar a frequência e a permanência no trabalho dos profissionais da área.
SUS
Dilma defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS), que, segundo afirmou, "tem muito, mas muito mesmo o que avançar" e disse que o Brasil tem condições de aprimorar o sistema.
Destacou que o sistema "universal, público e gratuito" oferece 500 milhões de consultas médicas por ano. De acordo com os números apresentados no pronunciamento, 145 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do SUS. Os hospitais públicos realizam 1 milhão de internações por mês e 3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais por ano.

"Sabemos muito bem da gigantesca tarefa que é fazer funcionar com qualidade e eficiência o modelo de gestão bastante significativo como é o SUS. Ele exige - como um sistema desse tipo mundialmente exige - elevados recursos humanos, financeiros e tecnológicos", declarou.

Programas
Pelo programa "Melhor em Casa" pacientes receberão um leito hospitalar e equipamentos médicos para serem usados em casa. Quando esses equipamentos precisarem de energia elétrica, a residência terá isenção total na tarifa de eletricidade necessária para eles.

O financiamento das equipes que vão atender nas casas será feito integralmente pelo Ministério da Saúde. Até agora, 110 grupos de atendimento auxiliar já estão habilitados.

Segundo a presidente, o SOS Emergência é "um desafio e tanto". Ela disse que o governo não concorda com o argumento de que investir em pronto-atendimento é como "enxugar gelo". "Vamos intervir de forma gradativa, porém decisiva onde muito governos evitam assumir responsabilidade direta: o atendimento público de emergência, os pronto-socorros", afirmou.
O SOS Emergências vai interferir na gestão hospitalar em atendimento a emergências de todo país. O investimento deverá ser de até R$ 3,6 milhões e contará com participação de instituições filantrópicas de excelência, que devem servir ao SUS na capacitação das equipes.

Entre os objetivos do projeto, estão o acolhimento e a classificação de risco adequada dos pacientes que chegam aos centros médicos em estado de emergência, além da gestão de leitos e do fluxo de internações. Até 2014, segundo anunciou a presidente, os 40 maiores pronto-socorros do país deverão ser inseridos no programa.

Tanto o programa Melhor em Casa como o SOS Emergências serão integrados a redes de atenção básica e de urgências já existentes no Brasil como o Saúde Toda Hora e Saúde Mais Perto de Você.

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