Mariano Rajoy, do PP, deve ser o próximo presidente do país.
PP e PSOE divergem sobre estratégias para sair da crise econômica.
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A Espanha vai às urnas neste domingo (20) e, segundo as pesquisas, a direita promete massacrar a esquerda nas urnas. A votação começou às 9h (6h em Brasília). Os 23.082 colégios eleitorais permanecerão abertos até as 20h (17h no Brasil), salvo nas Ilhas Canárias, onde o processo se realiza uma hora mais tarde.
Um total de 35.779.208 cidadãos poderão escolher os 350 deputados e 208 senadores da décima legislatura e determinar o governo que comandará o país durante os próximos quatro anos.
As projeções mostram que o conservador PP, presidido por Mariano Rajoy, deverá ter entre 184 e 194 cadeiras, contra entre 115 e 125 para o governista e socialista PSOE, de Alfredo Pérez Rubalcaba .
Com a crise econômica, as imagens do atual presidente, José Luis Rodríguez Zapatero, e de seu partido, PSOE, se viram fragilizadas. As eleições, que deveriam acontecer em março de 2012, foram adiantadas para este domingo por Zapatero.
No governo desde 2004, o presidente é acusado de falta de iniciativa para combater as consequências do problema. Principalmente o desemprego, que afeta hoje 20% da população economicamente ativa, ou seja, quase 5 milhões de espanhóis, superando a média europeia, que está em 9%.
Mariano Rajoy afirma que não congelará as aposentadorias. Rubalcaba afirma que o adversário planeja abandonar a educação e saúde, forçando assim sua privatização. Ele diz que incentivará as pequenas e médias empresas que fizerem contratações com auxílio de dinheiro público e pedirá à União Europeia que estenda o prazo em dois anos para o pagamento da dívida espanhola.
Os dois partidos coincidem novamente quando o assunto é o voto. Com cerca de 35,7 milhões de espanhóis habilitados a votar, os candidatos precisam também convencer aos desmotivados a deixarem sua opinião nas urnas, já que o voto não é obrigatório no país.
Coadjuvante nessas eleições, o movimento 15-M, dos indignados espanhóis, mostrou em diversas passeatas e atos de protesto que não acredita que nenhum dos dois principais partidos os representa. Os indignados reuniram propostas de governo da população de todo o país que incluem a criação de um novo partido político para se candidatar às eleições.
O PSOE esteve à frente da Espanha desde o fim do golpe até 1995, com Felipe Gonzalez. Em 1996 José María Aznar (PP) ganhou as eleições para presidente, mas sem maioria na câmara dos deputados, precisou fazer alianças com partidos menores para governar.
Em 2004, depois de duros golpes ao partido conservador provocados pela má gestão do caso do ato terrorista que matou 192 pessoas e deixou outras 1847 feridas nos trens de Madri no dia 11 de março, José Luis Rodríguez Zapatero (PSOE) ganhou as eleições e se tornou presidente da Espanha, cargo que ocupa atualmente.
Um total de 35.779.208 cidadãos poderão escolher os 350 deputados e 208 senadores da décima legislatura e determinar o governo que comandará o país durante os próximos quatro anos.
As projeções mostram que o conservador PP, presidido por Mariano Rajoy, deverá ter entre 184 e 194 cadeiras, contra entre 115 e 125 para o governista e socialista PSOE, de Alfredo Pérez Rubalcaba .
No governo desde 2004, o presidente é acusado de falta de iniciativa para combater as consequências do problema. Principalmente o desemprego, que afeta hoje 20% da população economicamente ativa, ou seja, quase 5 milhões de espanhóis, superando a média europeia, que está em 9%.
Mariano Rajoy, em evento de campanha em Oviedo, em 14 de novembro (Foto: Eloy Alonso/Reuters)
No único debate entre os líderes dos principais partidos, os dois candidatos concordaram que a Espanha deve lutar contra o terrorismo do ETA (grupo terrorista do País Basco) e também em que o país pode sair da crise, mas de modos diferentes.Mariano Rajoy afirma que não congelará as aposentadorias. Rubalcaba afirma que o adversário planeja abandonar a educação e saúde, forçando assim sua privatização. Ele diz que incentivará as pequenas e médias empresas que fizerem contratações com auxílio de dinheiro público e pedirá à União Europeia que estenda o prazo em dois anos para o pagamento da dívida espanhola.
Alfredo Pérez Rubalcaba faz campanha em Málaga nesta quarta-feira (16) (Foto: Reuters)
O PSOE perde votos dos eleitores descrentes do partido depois do estouro da crise. Já o PP, apesar de perder votos por ser conservador e ser firmemente contra o casamento gay e o aborto, ganha votos dos eleitores que querem mudanças na Espanha, que é governada desde 2004 pelo Partido Socialista (PSOE).Os dois partidos coincidem novamente quando o assunto é o voto. Com cerca de 35,7 milhões de espanhóis habilitados a votar, os candidatos precisam também convencer aos desmotivados a deixarem sua opinião nas urnas, já que o voto não é obrigatório no país.
Coadjuvante nessas eleições, o movimento 15-M, dos indignados espanhóis, mostrou em diversas passeatas e atos de protesto que não acredita que nenhum dos dois principais partidos os representa. Os indignados reuniram propostas de governo da população de todo o país que incluem a criação de um novo partido político para se candidatar às eleições.
Acampamento de indignados em Madri (Foto: Erica Chaves/Especial para o G1)
Histórico políticoAdolfo Suárez foi o primeiro presidente eleito de forma democrática na Espanha após a era Franco (1936-1975). Governou desde o ano de 1977, pelo partido União de Centro Democrático (UCD) de tendência direitista, até 1980, quando Leopoldo Calvo-Sotelo subiu ao poder depois de um golpe de estado que foi desmantelado em 1982.O PSOE esteve à frente da Espanha desde o fim do golpe até 1995, com Felipe Gonzalez. Em 1996 José María Aznar (PP) ganhou as eleições para presidente, mas sem maioria na câmara dos deputados, precisou fazer alianças com partidos menores para governar.
Em 2004, depois de duros golpes ao partido conservador provocados pela má gestão do caso do ato terrorista que matou 192 pessoas e deixou outras 1847 feridas nos trens de Madri no dia 11 de março, José Luis Rodríguez Zapatero (PSOE) ganhou as eleições e se tornou presidente da Espanha, cargo que ocupa atualmente.
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