CÂMARA DE IBICARAÍ

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terça-feira, 28 de junho de 2016

Dólar opera em queda e chega a R$ 3,30, com melhora externa

Na segunda, moeda dos EUA fecha em alta de 0,44%, a R$ 3,3946.

Mercado tem dia de alívio após dois dias de intenso pessimismo.

Do G1, em São Paulo
O dólar opera em queda nesta terça-feira (28), se aproximando de R$ 3,30 pela primeira vez em quase um ano, acompanhando a recuperação dos mercados globais após duas sessões de mau humor com a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE) e reagindo às declarações do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e à perspectiva de que o BC não deve cortar os juros tão cedo no Brasil.
Às 15h20, a moeda norte-americana caía 2,41%, a R$ 3,3125 na venda. Veja a cotação do dólar hoje.
A última vez que o dólar fechou abaixo de R$ 3,30 foi em 23 de julho de 2015.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, queda de 1,25%, a R$ 3,3521
Às 10h09, queda de 1,43%, a 3,346
Às 10h30, queda de 1,31%, a R$ 3,3521
Às 10h49, queda de 1,35%, a R$ 3,3486
Às 11h49, queda de 1,97%, a R$ 3,3277
Às 12h39, queda de 2,17%, a R$ 3,321
Às 12h49, queda de 2,26%, a R$ 3,3177
Às 13h29, queda de 2,57%, a R$ 3,3071

Às 14h39, queda de 2,32%, a R$ 3,3159
Segundo o professor de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Alexandre Cabral, o dia é de queda do dólar em relação a várias moedas pelo mundo por causa de expectativas do mercado em relação aos bancos centrais de diversos países, incluindo o Brasil. Investidores aguardam interferências dos bancos para frear a alta da moeda norte-americana, pressionada nos últimos dias por causa do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia.


“No final da madrugada, começaram a surgir comentários de que os principais bancos centrais do mundo, como o Banco Central Europeu e o do Japão, pretendem segurar a valorização do dólar. É por isso que as principais moedas do mundo estão se valorizando frente ao dólar, inclusive o real. E, no mercado financeiro, está tendo ainda o ‘efeito manada’: eles dizem ‘vamos ver se batendo R$ 3,30 o BC faz alguma coisa’”, disse Cabral, em entrevista ao G1.

Até o momento, o Banco Central do Brasil não anunciou oficialmente qualquer intervenção no câmbio.


Para alguns analistas, o dólar pode buscar o patamar de R$ 3,30 se o bom humor continuar e o BC permanecer ausente do mercado, destaca a Reuters.

Nesta terça, o novo presidente do BC, Ilan Goldfajn, repetiu que o banco pode reduzir sua exposição cambial quando e se for possível e que poderá usar todas as ferramentas com parcimônia no câmbio.


Cenário externo
Nos mercados externos, as bolsas europeias tiveram a primeira alta desde a vitória do Brexit. Na Ásia, também houve avanço do mercado de ações, com as bolsas na China fechando na máxima de três semanas.

"Após dois dias de baixa, as bolsas globais mostram alguma reação. É o primeiro respiro após (a saída britânica da UE)", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em relatório, segundo a Reuters. "A melhora, no entanto, tende a ser provisória, em nossa opinião. Ainda há muito a discutir, e as incertezas continuarão presentes", acrescentaram.
BC diz que cenário não permite corte de juros
O mercado brasileiro mantinha a tendência de apresentar quedas maiores do dólar do que seus pares na América Latina, ajudado também pela perspectiva de que o BC só volte a cortar os juros básicos em outubro e pela ausência da autoridade monetária do câmbio.

Em documento, o BC informou nesta terça-feira que o cenário central "não permite trabalhar com a hipótese de flexibilização das condições monetárias", ou seja, com corte de juros. A manutenção da Selic em 14,25% por mais tempo tende a sustentar a atratividade do mercado local para investidores estrangeiros.
O Banco Central estimou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - a inflação oficial do país - deve ficar próximo de 7% neste ano. Com isso o IPCA deverá ficar, pelo segundo ano seguido, acima do teto de 6,5% determinado pelo sistema de metas de inflação brasileiro
O novo presidente do BC disse ainda que a instituição não irá recomendar ao Conselho Monetário Nacional (CMN) elevar a meta central de inflação para 2017, que está fixada em 4,5%.
Último fechamento
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,44%, a R$ 3,3946 na venda, após chegar a R$ 3,4167 na máxima desta sessão e a R$ 3,3733 na mínima. No acumulado no mês de junho, o dólar tem queda de 6,03%. No ano, a divisa caiu 14,02% frente ao real.

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