Presidente Dilma Rousseff deixa marca e constrange seus interlocutores ou os que com ela trabalham com um tratamento rude, não raras vezes deseducado. As audiências com ela não são prazerosas para os aliados, incluindo ministros. Lembra o tratamento dispensado por ACM quando governador, cujo destempero emocional ia do desrespeito total e público ao subordinado ao tratamento às vezes carinhoso que não supria os ataques pessoais, invadindo o campo familiar do auxiliar ou até do aliado. De tal modo que, conta-se, o seu então secretário de Recursos Hídricos no seu segundo governo, João Durval (que viria a ser governador depois) tinha crises de diarréia nos dias de audiência. Disseminava-se que ACM constrangia em público e pedia desculpas em particular. E era verdade. Um dos seus amigos próximos, certa vez, disse a outro tão próximo quanto (eu estava presente), a seguinte frase: “Pobre homem. Quando dois amigos se encontram é para falar mal dele”. Daí porque todos os carlistas tinham queixas e quem recebia tratamento inadequado entremeado de palavrões, logo todos os demais sabiam por que eles próprios propagavam. Por um motivo: masoquismo. Demonstrar que todos eram iguais no momento do esporro e, assim, ninguém falava mal de ninguém. De retorno a Dilma: propaga-se em Brasília que ela é tão dura e tão deseducada no trato que até seus auxiliares diretos e antigos tremem de medo. Um deles, conta o “Estado de São Paulo”, edição deste domingo, Anderson Dornelles, se ressente do seu jeito duro de tal modo que já pediu demissão várias vezes. “Quando ele faz isso (conta o jornal) a presidente manda ele tirar uma semana de folga. Já era assim antes e continua do mesmo jeito- confidencia um auxiliar de um ministro palaciano”. Dilma ganhou fama na Esplanada. Pé de pato mangalô três vezes. Vade retro!
(Samuel Celestino)
Nenhum comentário:
Postar um comentário