Olá Amigos,
Convido vocês para refletirmos sobre a situação da Educação em nosso país tendo como base os últimos dados revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
Um em cada 10 brasileiros com mais de 15 anos ainda não sabem ler e escrever. Isso quer dizer que 14,1 milhões de brasileiros são analfabetos – são incapazes de ler e escrever um simples bilhete. Além disso, mais de 30 milhões, que sabem ler e escrever, não conseguem compreender um texto.
Dentre as regiões a que possui o pior indicador é o Nordeste, com 19,9% de brasileiros sem alfabetização.
O analfabeto precisa de ajuda em tarefas simples do dia a dia, como ler receitas de comidas, de remédios, pagar contas e até pegar ônibus. Quem não sabe ler nem escrever está na escuridão, fora do mundo.
Além de reduzir o percentual de brasileiros que não sabem ler e escrever (10%), o país tem o desafio de combater o chamado analfabetismo funcional, que atinge 25% da população com mais de 15 anos.
O analfabeto funcional, em geral, lê e escreve frases simples, mas não é capaz de interpretar textos e colocar idéias no papel. Com isso, apresentam limitações que dificultam atividades simples do cotidiano. Isto prejudica a sua inserção no mercado de trabalho.
De certa forma, é um problema maior do que o analfabetismo absoluto, porque este vem sendo reduzido. Contudo, o analfabetismo funcional continua crescendo.
Todo esse analfabetismo é devido a uma escolarização insuficiente, tanto no aspecto de quantidade como de qualidade, resultante de um sistema educacional mal estruturado, carente de recursos e, sobretudo, conduzido por uma política de progressiva redução de investimento.
Além de políticas ineficazes, falta consciência social sobre o problema. Há certa invisibilidade desse tema, como se pudéssemos passar à margem de 14 milhões de brasileiros. Não é um problema residual, nem um problema do passado. É um problema que se repete a cada dia.
O que podemos fazer para mudar?
O desafio da erradicação do analfabetismo no Brasil não é um problema exclusivamente dos Governos Federal, Estaduais e Municipais, mas sim de cada cidadão, e constitui-se no exercício da cidadania e responsabilidade social.
A participação do Cidadão no combate ao analfabetismo, é um exercício de Responsabilidade Social e, assim, contribui para o desenvolvimento econômico e social do nosso país. De todo o modo, a capacidade de mobilização da sociedade contra o analfabetismo é limitada.
A tarefa de educar é uma das formas de evolução da humanidade, que se impõem não só ao governo, mas a sociedade como um todo. Aprender a ler e escrever é um direito de todo cidadão. Somente assim o homem poderá sentir-se verdadeiramente participante de uma sociedade.
bruno reis são felix só da 44333 vinicius de são felix -ba
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