CÂMARA DE IBICARAÍ

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Pai de menino morto afirma: 'Não tenho nada a reclamar do Vasco'

Em velório de Wendel, que faleceu em atividade da categoria infantil, Antônio Carlos Venâncio diz que clube fez todo o possível

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro



Muito abalada, a família acompanhou o velório de Wendel Junio Venâncio da Silva na manhã desta sexta-feira, na capela municipal de São João Nepomuceno (MG). O pai do menino de 14 anos que morreu durante um teste na categoria infantil do Vasco na última quinta-feira, Antônio Carlos Venâncio, lamentou o incidente, mas isentou o clube de responsabilidade. O gerente da base admitiu que não havia médico durante o treinamento.
- Ele era um menino batalhador e vencedor. Seu sonho se realizou, mas não teve continuidade. Agora, vai ficar junto de Deus. O sonho dele era jogar no Vasco, e o que a diretoria poderia fazer, fez, mas infelizmente não teve jeito. Não tenho nada a reclamar do Vasco. Foi um sonho acabado, mas nunca vou esquecer dele. Só me deu alegria - disse.
meinno Wendel Junior Venâncio velório vasco (Foto: Fabiano Rocha / O Globo) 
Velório de Wendel em São João Nepomuceno (MG) (Foto: Fabiano Rocha / O Globo)
Ainda nesta sexta-feira, integrantes da comissão técnica e da diretoria do Vasco serão convocados pela delegacia da cidade de Itaguaí (RJ), onde fica o CT da base, para prestar depoimento sobre a morte do menino.
Entenda o caso
Wendel passou mal durante o treino matinal no CT do Vasco em Itaguaí. Ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, mas já chegou morto. Uma senhora identificada como Dionícia, caseira do terreno onde fica o CT, conversou com companheiros de treino do rapaz e disse que, por volta das 9h30m, meia hora depois do início da atividade, o jogador começou a passar mal, desmaiou em campo e teve uma convulsão. Ainda segundo ela, o menino foi imediatamente levado à UPA pelo técnico da equipe, em seu carro particular.
Wendel fazia testes na categoria infantil, comandada pelo ex-lateral-esquerdo Cássio. Ele chegou ao clube por indicação de outro ex-jogador do clube, Marco Aurélio Ayupe, técnico da escolinha cruz-maltina em São João Nepomuceno, cidade da Zona da Mata mineira, de onde era o garoto. Assim que foram avisados, os pais do atleta e Ayupe pegaram a estrada rumo ao Instituto Médico Legal do bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Rio, para onde foi levado o corpo.
A polícia investiga o caso. Nos próximos dias, parentes do atleta serão ouvidos para saber se havia algum histórico de problema médico. Segundo a assessoria de imprensa do Vasco, qualquer atleta que faz testes nas categorias de base deve apresentar atestado.
Os investigadores aguardam também o laudo da necropsia feita no corpo do jogador no IML de Campo Grande. Ele é que vai atestar qual foi a causa da morte de Wendel.

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