BAHIA CACAU

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terça-feira, 8 de abril de 2025

Trump ameaça China e fake news confunde mercado

 


FONTE The News 

A segunda-feira começou com as bolsas asiáticas e europeias derretendo, com o Japão precisando acionar até circuit breaker — pausa temporária da bolsa. Mas o resto do dia por aqui trouxe ainda mais emoção (leia-se caos) nos mercados.

Como era de se esperar, na reação às tarifas, as bolsas abriram ontem em queda aqui no Ocidente, replicando o movimento do Oriente. Acontece que um simples tweet (quase) mudou tudo…

No fim da manhã, um perfil de +850k seguidores no X publicou a informação de que os Estados Unidos pausariam, por 90 dias, as tarifas contra todos os países — com exceção da China. A notícia espalhou e foi replicada por perfis jornalísticos, inclusive.

O boato fez as bolsas darem um salto temporário, com o S&P 500 adicionando mais de US$ 3 trilhões em valor de mercado em poucos minutos.

A empolgação durou pouco. A própria Casa Branca veio a público desmentir a história e deixou claro que não passava de uma “fake news”.

Com isso, os mercados voltaram a ficar no negativo. A segunda-feira não terminou tão mal quanto estava se especulando. Ainda assim, ela fechou no vermelho.

  • Ibovespa: −1,31%

  • S&P 500: −0,23%

  • Nasdaq: +0,10%

  • Dólar: +1,29% (R$ 5,91)


Mais tensão no campo das negociações

Nos bastidores diplomáticos, o clima também ficou pesado. Um documento preparado pela União Europeia sinaliza possíveis retaliações às tarifas americanas sobre aço e alumínio e cogita propor contra-taxas de até 25% para alguns produtos dos EUA.

Ao mesmo tempo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sugeriu abertura total ao mercado europeu de bens industriais, desde que os americanos façam o mesmo com produtos europeus. A pauta virou assunto dentro da Casa Branca:

  • O principal conselheiro comercial de Trump, Navarro, criticou Musk por estar fazendo pressão interna por uma tarifa “zero por zero” com a Europa.

  • Enquanto isso, Trump criticou o bloco dizendo que “A União Europeia foi formada para ferrar os Estados Unidos”, mas disse estar aberto para negociar.

Por outro lado, a 🇨🇳 China endureceu o tom. Após anunciar retaliação de 34% sobre produtos americanos na sexta, Pequim afirmou que não pretende negociar enquanto o “tarifaço” estiver em vigor. A embaixada ainda alfinetou com esse tweet aqui.

A reação do Trump? O presidente respondeu com mais ameaças. Ele disse que, se a China não recuar até quarta-feira, os EUA vão subir as tarifas para 50% sobre produtos chineses, chamando a medida de “remédio”.


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