FONTE The News
Mesmo produto, mesma fórmula, mesma função. Só muda a cor — e o preço. Se for rosa, é bom preparar o bolso. |
O termo taxa rosa, ou pink tax, surgiu nos Estados Unidos na década de 1990, e ganhou força em 2015, quando um relatório oficial mostrou que produtos voltados ao público feminino custavam, em média, 7% a mais do que os equivalentes masculinos. |
Desde então, virou símbolo de uma desigualdade silenciosa no consumo, que aparece onde menos se espera: no shampoo, na camiseta básica, no brinquedo da prateleira. Tudo igual, menos no valor. |
E o problema vai além do rótulo. Enquanto elas ainda ganham menos — no Brasil, a renda feminina é 23% menor do que a masculina —, também acabam pagando mais. Um levantamento analisou mais de 5 mil itens e encontrou diferença de preço em 28% dos produtos femininos, com destaque para o setor de vestuários, onde os valores sobem para 54% a mais. E não é só no shopping. Lavanderias, cabeleireiros e outros serviços também entram no pacote, muitas vezes cobrando mais apenas por atenderem mulheres. |
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