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FONTE The News 

Derrubado. Ontem, Alexandre de Moraes derrubou o sigilo do acordo de delação premiada do tenente Mauro Cid — ex-ajudante de Bolsonaro — para a Polícia Federal.

Nas suas falas, Cid revelou detalhes sobre Bolsonaro e a trama golpista contra o presidente Lula e ainda se queixou no depoimento ao STF que o ex-presidente teria “se dado bem e ficado milionário”, enquanto ele “perdia tudo”.

Outro assunto foi o dinheiro das joias: Segundo Mauro Cid, ele e seu pai repassaram quase US$ 80 mil a Bolsonaro entre 2022 e 2023, depois da venda de joias recebidas pelo ex-presidente.

Segundo a delação, Bolsonaro ainda teria ordenado o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, com o objetivo de verificar se ele tinha encontros secretos com o ex vice-presidente Hamilton Mourão.

E por falar no Xandão…

O ministro foi processado pelo grupo de comunicação de Trump e a plataforma de vídeos Rumble nos Estados Unidos, com acusação de censura e o pedido para anular o efeito das ordens de Moraes por lá. O processo afirma que as ordens do ministro do STF vão contra a Primeira Emenda da Constituição americana, que diz sobre a liberdade de expressão. Já para a Rumble, a base para abertura dos processos foi o bloqueio de contas de Alexandre de Moraes na rede social. Segundo a Folha de São Paulo, o exemplo citado foi o do banimento de Allan dos Santos, apoiador de Jair Bolsonaro. E por falar em Bolsonaro… O ex-presidente se reuniu com a oposição na Câmara para discutir uma possível anistia aos golpistas do 8 de janeiro, após a Procuradoria-Geral da República denunciá-lo por liderar uma tentativa de golpe. Segundo o coronel Zucco, que organizou o encontro “uma pessoa que passou um batom numa vidraça não pode ter pena maior que um assassino”. A oposição ainda pretende conversar com Bolsonaro sobre estratégias com alvo nas fragilidades do atual governo, e como eles podem ir contra a isso.