Trilhões podem sumir do mercado imobiliário — e o clima é o culpado

 

THE NEWS

As mudanças climáticas não estão apenas derretendo calotas polares — estão fazendo o valor dos imóveis derreter junto. Um novo relatório aponta que os prejuízos do setor podem chegar a US$ 1,4 trilhão até 2055.

Com o aumento dos riscos climáticos, os custos de seguros estão disparando, forçando as pessoas a migrarem para regiões menos vulneráveis a desastres naturais.

A pesquisa ainda estima que, até 2055, os prêmios de seguros poderão subir 29,4%. Além disso, a migração para regiões menos expostas aos riscos climáticos tende a intensificar a mudança no mercado.

A pesquisa destaca que cidades como Miami, Jacksonville e Tampa estão entre as mais afetadas nos Estados Unidos. Mas o fenômeno não está restrito ao exterior… No Brasil, Porto Alegre é um exemplo vivo. As enchentes de 2024, que causaram danos em mais de 10.000 imóveis e resultaram em R$ 500 milhões em prejuízos, geraram mudanças significativas no mercado imobiliário da região. A demanda por imóveis em áreas mais seguras aumentou, com 65% dos compradores priorizando regiões com menor risco de alagamentos, com 45% dispostos a pagar mais por imóveis em áreas mais seguras. Voltando aos EUA, só em Los Angeles, após os incêndios que devastaram a cidade e centenas de imóveis, o prejuízo para seguradoras gira em torno de 10 bilhões de dólares.

BRASIL - O futebol brasileiro está dividido

 

THE NEWS Neste ano de 2025, passa a valer o novo acordo de direitos de transmissão do Brasileirão, e os clubes das LFU terão seus jogos transmitidos por diferentes canais concorrentes.

Vamos por partes: Os clubes — especialmente das Séries A e B — se dividem em basicamente dois grupos para a comercialização dos direitos de transmissão: a Libra e a LFU.

Enquanto o primeiro negociou todos os direitos para a Globo na TV aberta e por assinatura, o segundo fez diferente…

O acordo com a LFU passa por uma negociação multiplataforma, que vai repassar R$ 1,7 bilhão para os seus clubes da Série A, que incluem Botafogo, Cruzeiro, Corinthians, Fluminense, Inter, Vasco e outros. Para se ter uma ideia do quanto é diferente, o negócio envolve Globo e Record para a TV aberta e Amazon e YouTube para o digital. Entenda melhor aqui se quiser. Falando de cash… O valor de R$ 1,7 bilhão representa um crescimento de 55% em relação ao que foi repassado para os clubes em 2024 — R$ 1,1 bilhão. “E eu ganho algo com isso?” Além da maior disponibilidade de canais para assistir aos jogos do seu time — ou secar o rival —, na prática, teremos mais jogos que não estão só no pay per view.