O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que vai levar à presidente eleita, Dilma Rousseff, a ideia de defender em fóruns internacionais "uma discussão" sobre a legalização planetária das drogas leves.
Em entrevista à Folha e à RedeTV!, ele disse que "a repressão pura e simples não tem sido inteligente" e que "a proibição leva a mais prejuízo do que uma ação inteligente do poder público".
A íntegra da entrevista será exibida no "É Notícia", programa que vai ao ar à 0h30 de hoje para amanhã.
Cabral ressalvou que a legalização das drogas não poderia ser adotada por um único país, mas por um conjunto de países. "Isso tem de ser discutido na ONU e no G-20 [grupo das 20 maiores economias]", disse ele. "É um tema que merece a atenção dos chefes de Estado."
Na visão do governador, uma experiência poderia ser feita com a maconha. Para ele, a repressão às drogas mata "inocentes" e demanda um "gasto" que poderia ser aplicado em outras áreas.
Cabral defende também a legalização do jogo no Brasil, assim como ocorre em outros países, e refuta o argumento de que a medida se prestaria à lavagem de dinheiro.
Segundo ele, "regras claras, transparentes" dariam controle legal sobre a atividade. "Falta intensividade na discussão da vida como ela é". Cabral diz ainda que vai sugerir a Dilma que avalie "a unificação das polícias [Civil e Militar]", medida que exige mudança na Constituição.
Ao tratar das ações contra o tráfico, ele disse que o prazo para a permanência das Forças Armadas no Complexo do Alemão será o de instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras) na região, "setembro ou outubro".
Segundo ele, haverá repressão na mesma proporção ao tráfico e às milícias, grupos formados por ex-policiais que também controlam comunidades carentes. "O governo não tem pacto com milícia nem com traficante."
Da Folha de São Paulo deste domingo.
Em entrevista à Folha e à RedeTV!, ele disse que "a repressão pura e simples não tem sido inteligente" e que "a proibição leva a mais prejuízo do que uma ação inteligente do poder público".
A íntegra da entrevista será exibida no "É Notícia", programa que vai ao ar à 0h30 de hoje para amanhã.
Cabral ressalvou que a legalização das drogas não poderia ser adotada por um único país, mas por um conjunto de países. "Isso tem de ser discutido na ONU e no G-20 [grupo das 20 maiores economias]", disse ele. "É um tema que merece a atenção dos chefes de Estado."
Na visão do governador, uma experiência poderia ser feita com a maconha. Para ele, a repressão às drogas mata "inocentes" e demanda um "gasto" que poderia ser aplicado em outras áreas.
Cabral defende também a legalização do jogo no Brasil, assim como ocorre em outros países, e refuta o argumento de que a medida se prestaria à lavagem de dinheiro.
Segundo ele, "regras claras, transparentes" dariam controle legal sobre a atividade. "Falta intensividade na discussão da vida como ela é". Cabral diz ainda que vai sugerir a Dilma que avalie "a unificação das polícias [Civil e Militar]", medida que exige mudança na Constituição.
Ao tratar das ações contra o tráfico, ele disse que o prazo para a permanência das Forças Armadas no Complexo do Alemão será o de instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras) na região, "setembro ou outubro".
Segundo ele, haverá repressão na mesma proporção ao tráfico e às milícias, grupos formados por ex-policiais que também controlam comunidades carentes. "O governo não tem pacto com milícia nem com traficante."
Da Folha de São Paulo deste domingo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário