Brics Pay realmente pode reduzir a hegemonia do dólar?

 

FONTE The News 

O Brics Pay, apelidado de “Pix do Brics”, está na reta final de testes e deve ser lançado oficialmente ao público no fim do próximo mês.

A proposta é simples: Permitir transferências instantâneas entre os países do bloco, servindo tanto para turistas quanto para empresas exportadoras.

Criado para complementar os meios de pagamento já existentes, o Brics Pay usa uma tecnologia inspirada no blockchain.

Diferente do SWIFT, principal rede de comunicação entre bancos no mundo, o novo sistema busca reduzir riscos de bloqueio político e oferecer transações em tempo real. Como pano de fundo, o projeto busca diminuir a dependência da moeda americana. Ainda assim, analistas ponderam que o sistema, por si só, não ameaça a hegemonia do dólar, que se sustenta também pela força do mercado financeiro dos EUA e pelo status da moeda como reserva mundial. No curto prazo, a pressão pode ser maior sobre players privados. O avanço do Brics Pay — assim como o Pix no Brasil — tende a afetar empresas como Visa e Mastercard, que veem nos sistemas digitais locais uma concorrência crescente.

Deputados dão sinal verde para isenção do IR a 10 milhões de brasileiros

 

FONTE The News  A promessa de campanha de Lula deu mais um passo no Congresso. Na tarde de ontem, a Câmara dos Deputados aprovou, em poucos segundos, um pedido de urgência para o projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês.

A votação foi simbólica e contou com apoio de todos os partidos — do PT ao PL. Com isso, o texto já pode ser levado direto ao plenário, com data ainda a ser definida por Hugo Motta nos próximos dias.

Hoje, a isenção alcança apenas quem recebe até R$ 3.036,00 — o equivalente a dois salários mínimos. Se aprovado, o projeto ampliará o benefício para cerca de 10 milhões de trabalhadores. Já para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7,3 mil, haverá um desconto parcial. Mas é claro que isso não vai sair de graça. Só em 2026, a mudança deve custar R$ 25,8 bilhões aos cofres públicos. Para compensar a perda, o texto prevê a criação de uma alíquota progressiva de até 10% sobre lucros e dividendos acima de R$ 600 mil anuais. Mesmo com a isenção, o relatório projeta um lucro de R$ 12,7 bilhões até 2027, valor que será usado para reduzir a alíquota da nova Contribuição sobre Bens e Serviços, prevista na Reforma Tributária. Na prática, a proposta garante mais isenção para a base, um novo tributo para os super-ricos e a conta fechada — pelo menos no papel.

O monstrinho que já fatura mais do que a Havaianas

 

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FONTE  The News  O Labubu, monstrinho de pelúcia da empresa chinesa Pop Mart, está prestes a realizar um feito inédito: atingir US$ 1 bi de faturamento até o final do ano.

Desde janeiro, a linha do boneco arrecadou US$ 670 milhões, um salto de 688% em relação ao ano anterior — superando até Barbie e Hot Wheels.

O segredo? A febre global pelo formato “caixa surpresa” e celebridades aderindo ao hype. De Cher e Kim Kardashian a Paris Hilton, influencers transformaram o Labubu em um acessório fashion, pendurando em bolsas de grife. No Brasil, a moda é tanta que já surgiram até as versões pirata do produto, conhecidas como “lafufu” e “tribufu”.

BB proíbe Moraes de usar Mastercard e vai usar o de bandeira ELO

 

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FONTE The News  O ministro Alexandre de Moraes, do STF, teve seu cartão de crédito bloqueado pela Mastercard e Banco do Brasil, após as sanções impostas pelos EUA com a Lei Magnitsky. O magistrado é alvo da medida desde a semana passada.

Como alternativa, o Banco do Brasil — onde ele é correntista — ofereceu um cartão da bandeira Elo, que é controlada por BB, Bradesco e Caixa. A Elo funciona normalmente no Brasil, mas enfrenta limitações fora do país.

Isso porque, no exterior, as operações da Elo dependem da Discover, também americana, que aderiu às sanções. Ou seja, Moraes pode usar o novo cartão em território nacional, mas continua impedido de fazer compras internacionais.

O agro já não está mais tão pop assim

 

FONTE The News  O agronegócio brasileiro já dava sinais de colapso antes mesmo das tarifas americanas. Entre abril e junho, 388 empresas do setor pediram recuperação judicial — um salto de 60% em relação ao trimestre anterior.

O movimento vem desde o 2° semestre do ano passado, sendo motivado por fatores internos. Juros altos, margens apertadas e perdas climáticas severas formaram a tempestade perfeita para o setor, afetando, principalmente, produtores rurais pessoa física, que aumentaram em 84% os pedidos de RJ no ano. O retrato é ainda mais grave quando se olha o desfecho dos processos. No segundo trimestre, 43 das 147 empresas que encerraram recuperação judicial acabaram falindo — quase 30%, o maior índice desde o início de 2023. Embora as tarifas americanas ainda não tenham tido tempo de surtir grandes efeitos, a expectativa é de que o segundo semestre traga uma nova onda de quebras, agora com impulso global. Mais do que uma crise conjuntural, o momento expõe a fragilidade estrutural do agro, dependente de crédito barato, preços firmes e estabilidade externa.

Mensagens mostram “climão” entre Eduardo e Jair

 

FONTE The News  As conversas recuperadas mostram articulações políticas e crises familiares.

No dia 10 de julho, Eduardo pediu ao pai que publicasse agradecimento a Donald Trump pelas tarifas contra o Brasil. Para a PF, a cobrança mostra a tentativa de alinhamento político com os EUA.

Já 5 dias depois, irritado com declarações do pai sobre Tarcísio de Freitas, Eduardo disparou: “VTNC seu ingrato do c…!”. Em outra mensagem, acusou o pai de comprometer sua imagem no exterior: “Se o IMATURO do seu filho de 40 anos não puder encontrar com os caras aqui, PORQUE VOCÊ ME JOGA PRA BAIXO, quem vai se f… é você e vai decretar o resto da minha vida nesta p… aqui!”

PF aperta cerco contra Bolsonaro e seu círculo mais próximo

 

FONTE The News  A quarta-feira trouxe mais um capítulo da crise envolvendo Jair Bolsonaro e seu círculo político. A Polícia Federal indiciou o ex-presidente e o deputado Eduardo Bolsonaro por coação a autoridades na ação penal do golpe de Estado.

Segundo o relatório, pai e filho agiram para atrapalhar o processo e chegaram a ensaiar a abolição do Estado democrático de direito.

A investigação avançou após a apreensão do celular de Bolsonaro, de onde foram recuperadas mensagens e áudios apagados. Entre as descobertas, estão Produção de conteúdo proibido para redes sociais; Indícios de movimentações financeiras suspeitas — R$ 2 milhões em transferências fracionadas entre Jair e Eduardo; Rascunho de pedido de asilo político na Argentina. Para a PF, o documento reforça a avaliação de que Bolsonaro planejava deixar o país desde fevereiro de 2024. Diante disso, Alexandre de Moraes deu 48 horas para a defesa de Bolsonaro explicar os descumprimentos das medidas cautelares.